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Amo o Edge como navegador web, mas odeio o que a Microsoft fez com ele

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Abandonei o Chrome pelo Microsoft Edge como meu navegador web principal no meu computador, pois a melhor integração com o Windows 11 combinado com o menor consumo de recursos de hardware foram decisivos para essa decisão.

Uma interface intuitiva, velocidade de navegação e recursos diferenciados são outros argumentos que determinaram a minha decisão pelo Edge.

Porém, a Microsoft mais uma vez está me irritando com um de seus softwares. E o Edge, que era perfeito, está se tornando problemático por causa das práticas invasivas de promoção desse navegador e, principalmente, pelo excesso do Copilot no browser (e no sistema operacional também).

 

O Edge foi um mar de possibilidades

O Chrome sempre foi o meu navegador padrão, mas muito mais pela obrigação do que por vontade própria nos últimos anos.

A forma em como o Google Chrome devora recursos do computador chega a ser obscena. Travamentos frequentes das guias e lentidão generalizada com o trabalho com várias abas abertas era uma realidade que eu não suportava mais.

Sem falar no consumo de bateria no notebook, o que deixava a minha produtividade no chão.

O Edge não me convenceu logo de cara, já que a Microsoft precisava convencer a todos de que o seu novo navegador era capaz de apagar a imagem negativa deixada pelas últimas versões do Internet Explorer.

Mas quando percebi que esse navegador encontrava recursos interessantes como as múltiplas guias, o diferente posicionamento da barra de recursos e da bandeja de abas e, principalmente, o menor consumo de memória, decidi dar uma chance.

E não me arrependo da decisão… até agora.

Nos últimos anos, a Microsoft só melhorou o Edge com novos e interessantes recursos que o Chrome não pensa em oferecer. Por exemplo, VPN gratuita, captura de tela nativa e a integração com o Copilot.

E tudo isso, com o motor Chromium integrado, o que significa que a Microsoft, com todos os avanços e novidades implementadas no Edge, contribui par ao desenvolvimento de todos os navegadores web que usam esse mesmo núcleo.

Incluindo o próprio Google Chrome.

 

Nem tudo pode ser perfeito na Microsoft

Lembra da tal inclusão do Copilot no Edge?

Então… ele está excessivamente integrado no navegador web da Microsoft, se tornando um elemento irritante para a minha usabilidade diária.

Ele insiste em reescrever todo e qualquer texto que seleciono na web, incluindo nos momentos em que eu não solicitei isso. Sua interferência no fluxo de trabalho é enorme, e outras ferramentas e extensões são afetadas pela sua presença ou influência.

Tudo isso torna o Copilot um elemento meio burro, mesmo sendo uma Inteligência Artificial. É um incômodo no nível iTunes da Microsoft, sacrificando a experiência do usuário apenas para se fazer presente.

O Copilot é o cunhado chato que aparece no churrasco da sua família quando não foi convidado. Basicamente isso.

Para piorar a situação, a Microsoft insiste em estabelecer o Edge como o seu navegador padrão, exibindo notificações presentes no Windows e dificultando a escolha de outros navegadores.

A Microsoft não está ligando muito para a sua liberdade de escolha. Talvez a União Europeia ou outros órgãos reguladores precisam dar um puxão de orelha sobre a prática abusiva da gigante de Redmond para enfiar o Edge goela abaixo dos internautas.

 

Vou abandonar o Edge por causa disso?

Não. Ainda não. Mas admito que a Microsoft está conseguindo me despertar a raiva com essas práticas.

Adoro o Microsoft Edge. Ainda é o meu navegador web padrão, e isso não deve mudar até aparecer outra opção melhor. Por enquanto, ele fica.

Mas a forma em como a Microsoft insiste em promover o Copilot no Edge e no Windows como um todo é nefasta. Não estou brincando: é de tirar qualquer um do sério.

Enquanto isso, Brave, Firefox, Opera e Arc acenam para mim de forma sedutora, me convidando à traição. E faz muito tempo que abandonei a ideia da monogamia como a melhor solução para os relacionamentos, e em todos os aspectos da minha vida.

Ops… será que falei demais?


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