O conceito de cópia na China é bem diferente do que temos no ocidente. É difícil de explicar, mas de forma resumida, a cópia por lá não é tão mal vista como é por aqui. Mas isso não impede que empresas como a Oppo comecem a se preocupar com os excessos.
Não só a Oppo. Marcas chinesas (e de fora) estão preocupados com os fabricantes menores que copiam de forma desenfreada. A lista é longa: Huawei, Lenovo, ZTE, Xiaomi, Meizu, Coolpad, Vivo e Gionee.
Em um segundo patamar, temos marcas muito menos conhecidas, que fabricam produtos muito parecidos com aqueles lançados pelo primeiro escalão. É uma situação curiosa, levando em conta que nos últimos anos foram essas empresas as acusadas de imitarem os produtos coreanos ou de fabricantes ocidentais.
A Oppo está estudando o seu caso, que é um dos mais fáceis de se identificar, uma vez que possui dispositivos com diferenciais marcantes (a linha N, com a câmera rotatória, por exemplo). Eles já encontraram 644 caso de cópia de recursos e funcionalidades, e apenas na Malásia. Se somarmos o que pode ser encontrado na China, podemos entender que o sistema de cópia está bem instaurado e funciona.
Mas uma coisa é comparar um produto inferior que se parece com outro, sem os mesmos níveis de qualidade e tecnologia. Outra, muito diferente, é vender gato por lebre, através de uma falsificação com más intenções. A Oppo está agindo na Malásia para resolver o problema, ou ao menos criar certificações oficiais para as lojas que vendem os seus produtos.
Via soyacincau