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O que esperar do Apple Music Classical?

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O Apple Music Classical tem lançamento previsto para o dia 28 de março, e estará disponível para todos os usuários do iOS. Ele é gratuito para todos que já são assinantes do Apple Music, e tudo indica que será exclusivo para quem tem um iPhone, pois não há indícios que teremos uma versão desse app para o Android.

O aplicativo vai oferecer acesso ao catálogo de música clássica da Apple, e é o resultado da compra de um app dedicado para esse tema, o Primephonic. E o pouco que sabemos sobre o aplicativo deixa algo promissor, mas sem detalhes muito avançados na plataforma.

Mas vamos tentar despertar o interesse de alguns usuários sobre o que sabemos neste momento sobre o Apple Music Classical.

 

Por que o Apple Music Classical existe?

A Apple não separou o catálogo de música clássica para deixá-lo exclusivo em um app dedicado, algo que seria bem irritante para muita gente, pois existem algumas poucas pessoas que ouvem Anitta e Beethoven na mesma playlist.

Logo, reforçamos que o catálogo disponível no Apple Music Classical está disponível no Apple Music. Diante disso, muitos se perguntam sobre a real necessidade do aplicativo, e por que fazer isso com a música clássica, e não com outros estilos musicais.

O principal motivo aqui é atender a demanda dos antigos usuários do Primephonic. E o motivo para fazer isso passa longe do elitismo (o que, convenhamos, seria mais um absurdo sem sentido da Apple). Existe uma real necessidade para esse aplicativo existir.

No mundo, existem as pessoas ecléticas nos estilos musicais. E existem as pessoas que sofrem com as sugestões dos algoritmos em aplicativos de música.

De novo: não é um absurdo você gostar de Led Zeppelin, de Dire Straits, de Bruno Mars, de KISS e de Mozart. Tudo certo, e é até algo saudável para quem gosta de boa música.

Mas para aqueles que especificamente gostam de música clássica, os algoritmos podem representar um pesadelo, pois as sugestões automáticas tomam por base os seus hábitos diários de consumo de conteúdo, mas não necessariamente o estilo musical que você ouve.

No caso do Apple Music, os resultados são entregues em uma enorme lista de músicas que não seguem um critério específico de ordem, com exceção de alguns casos onde a popularidade das músicas é algo relevante.

Logo, existem dois aspectos que serão fundamentais para o sucesso do Apple Music Classical: o gerenciamento do catálogo e a curadoria dos seus conteúdos. A Apple precisa estabelecer uma curadoria das músicas que respondam a um critério diferente ao adotado para os demais estilos musicais do Apple Music, que deve se ajustar à singularidade desse gênero.

Assim, fica muito mais fácil entregar um aplicativo específico para esse gênero. O que faz sentido para os amantes desse estilo musical.

 

Isso vai funcionar?

Só o tempo vai dizer.

É importante deixar claro que o Apple Music Classical não pode depender exclusivamente do número de usuários para determinar o seu sucesso, mas também com a qualidade e volume de seu acervo, e a qualidade sonora das músicas disponíveis.

Neste momento, poucas plataformas abordam a música clássica como poderiam ou deveriam. E quando o fazem, se limitam a apresentar playlists no estilo “as 101 peças de música clássica que você deve escutar antes de morrer”.

Entendo que qualquer estilo musical vai além de uma abordagem tão rasa como essa. É importante explorar diferentes compositores e arranjadores para enriquecer a experiência sonora do aplicativo. E com todo o poderio que a Apple possui, não é difícil imaginar que o Apple Music Classical tem tudo para se tornar uma referência dentro desse segmento.


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