A Samsung, através da sua divisão Advanced Institute of Technology (SAIT), e em colaboração com a Sungkyunkwan University, conseguiram desenvolver pela primeira vez um sistema para obter uma síntese do grafeno que seja comercialmente viável.
A fabricação deste material, que possui propriedades de peso, flexibilidade, resistência e conectividade nunca antes vistas no mundo da eletrônica, ainda não pode ser testado em uma utilização prática, já que o grande desafio era que, em uma hipotética fabricação em grande escala, o material perderia parte de suas qualidades. Além disso, a sua produção tinha custos elevados demais para iniciar a sua comercialização.
A conquista da Samsung está em sintetizar os cristais de forma individual, mas em larga escala. No papel, o material não perde suas propriedades, e torna a sua produção comercial algo viável, e isso interessa e muito aos coreanos, por dois motivos: 1) essa iniciativa é um investimento de futuro, uma vez que eles podem fornecer o grafeno para outros fabricantes; 2) a Samsung pode se antecipar aos seus principais concorrentes no segmento de wearables, onde (na teoria) seriam os dispositivos que mais se beneficiariam do novo material.
Via Samsung