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Por que o Twitter matou o Fleets?

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Todo mundo queria ter o seu Snapchat. Depois, todos queriam ter o Stories do Instagram e WhatsApp. Até mesmo o Twitter, que criou o Fleets… que já está morto.

A função de histórias do Twitter que duravam 24 horas chegou ao mercado em novembro de 2020 (estava em testes desde março do ano passado) e não durou nem um ano. O Fleets nasceu para ser divertido, reduzindo as tensões dos usuários do microblog diante de tantas notícias ruins que o mundo compartilhava.

Mas… não rolou. A má notícia mesmo veio para o próprio Fleets.

 

 

 

Por que o Fleets morreu?

 

 

É fácil dizer que o Fleets não pegou. Afinal de contas, era o tipo de recurso que a maioria dos usuários não colocaram a mesma ênfase que em outras plataformas. Até porque já existe o Instagram, e isso basta para muita gente.

De qualquer forma, vale a pena ler as palavras do próprio Twitter explicando o fim dos Fleets, através do seu comunicado oficial de imprensa:

 

“No momento em que o colocamos à disposição de todos, não vimos o aumento que esperávamos no número de novas pessoas ingressando na conversa por meio do Fleets. Claro, o Twitter está em busca de novas alternativas para oferecer um recurso que pode ser correspondido em termos de quanto tempo o conteúdo postado aparece. A rede social quer uma opção para ‘abordar algumas das ansiedades que impedem as pessoas de tweetar'”.

 

É uma forma bonita de dizer que ninguém se importou com o Fleets.

 

 

 

O que o Twitter planeja para o seu futuro?

O Twitter quer explorar novas formas de abordar o que está afastando as pessoas de sua plataforma. Em breve, começam os testes do editor de mensagens e o recurso de câmera deve incorporar os recursos de edição que já estavam presentes no Fleets.

Na prática, o Twitter quer ir além das discussões públicas que normalmente acontecem na plataforma. E essa é a principal característica dessa rede social, ou o principal motivo para as pessoas utilizarem o serviço.

Dá para entender que o Twitter quer expandir as suas usabilidades para reter usuários. Porém, cada rede social tem o seu público, e simplesmente imitar os recursos de outra rede social não é sinônimo de fazer com que os usuários vão utilizar mais a sua plataforma.

Não adianta colocar as interações de voz no estilo do Clubhouse ou os stories do Instagram, pois essas plataformas já existem e estão devidamente consolidadas no mercado. O Twitter é excelente para a comunicação com o grande público, mas peca em alguns aspectos, principalmente na interação privada ou em particular.

Quem sabe não seria melhor ver o Twitter investindo em lapidar os seus problemas no lugar de inserir recursos de outras plataformas na esperança que isso é o suficiente para reter ou atrair usuários.

 

 

Via The Verge


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