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Por que o “Modo Avó” do ChatGPT é perigoso?

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A criatividade humana não tem limites, principalmente quando o objetivo é ludibriar sistemas informáticos e, mais recentemente, os chatbots de inteligência artificial.

Um novo modo de utilização do ChatGPT conhecido como “Modo Avó” está gerando preocupações sobre a segurança e o uso responsável dessa inteligência artificial.

Algo que pode parecer inocente e até divertido esconde uma séria ameaça de segurança para os usuários. E antes que você passe por problemas com ele, vamos fazer a nossa parte e alertar sobre os riscos desse modo de uso no chatbot da OpenAI.

 

O que é o “Modo Avó” do ChatGPT?

O ChatGPT possui diferentes modos de comunicação, permitindo ao usuário interagir de maneiras específicas. Você pode (por exemplo), pedir respostas no tom de escrita de William Shakespeare, ou receber uma explicação como se você fosse uma criança de cinco anos de idade, para obter a resposta mais acessível.

Isso é feito para que a interação do ChatGPT se torne algo casual e amigável, e esse é um dos segredos do sucesso desse tipo de ferramenta. No entanto, o “Modo Avó” vem sendo utilizado de forma questionável por alguns usuários, trazendo à tona sérios problemas de segurança.

Esse modo em particular simula uma conversa com uma avó ou uma pessoa mais velha, adotando uma personalidade amigável, carinhosa e cautelosa ao responder perguntas e fornecer conselhos. Parecia uma maneira divertida de interagir com o ChatGPT, até que alguns usuários começaram a explorar esse modo para fins inapropriados e irresponsáveis.

 

O problema que o “Modo Avó” oferece para os usuários

Ao ativar o “Modo Avó”, os usuários conseguem obter informações sensíveis, como chaves genéricas gratuitas do Windows 10 ou Windows 11. Essa prática é alarmante, e representa um claro abuso da tecnologia, colocando em risco a segurança digital de terceiros.

Mas o cenário pode se tornar ainda pior. Alguns usuários estão indo além e utilizando o “Modo Avó” para obter o código IMEI de seus dispositivos móveis, o que permite o acesso a uma lista de códigos de outras pessoas.

É importante ressaltar que esses códigos não são válidos, mas a simples tentativa de acessar informações tão sensíveis demonstra um sério desrespeito pela privacidade e pela segurança das pessoas envolvidas.

O número de IMEI é uma informação altamente protegida, pois pode ser utilizado para rastrear dispositivos e até mesmo apagá-los remotamente com as credenciais adequadas. A exposição indevida desse tipo de dado pessoal pode resultar em consequências graves para os usuários afetados.

A preocupação com a segurança da informação pessoal é um problema amplamente discutido no mundo digital. Embora não seja algo novo, a indústria tem se esforçado para aprimorar a proteção dos usuários e seus dados por meio de diversas soluções.

Nesse contexto, a introdução do ChatGPT tem causado certo pânico. O chatbot pode fornecer dados que não deveria e, em momento algum, nega a entrega dessas informações por motivos de segurança, mesmo que sejam dados não funcionais.

Evitar completamente a exploração ou o uso indevido das configurações de um modelo de linguagem como o ChatGPT é um desafio diante da dinâmica de uso do chatbot. Os desenvolvedores trabalham para prevenir os abusos, mas medidas mais enfáticas são necessárias diante da enorme adoção dessa ferramenta pelos usuários e por profissionais em busca de brechas para explorar possíveis vantagens.

É essencial que os usuários exerçam responsabilidade e ética ao utilizar tecnologias baseadas em inteligência artificial. A proteção da privacidade e da segurança digital deve ser uma preocupação de todos, e abusos como os mencionados acima não podem ser tolerados.

É necessário um esforço conjunto entre desenvolvedores, usuários e órgãos reguladores para garantir o uso seguro e ético dessas ferramentas avançadas, promovendo assim um ambiente digital mais confiável e protegido para todos.


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