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POCO F5 seduz por entregar o que se espera dele

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O POCO F5 deve ser encarado por muitos de nós como uma espécie de “velho amigo” que está na sua quinta geração ou encarnação (dependendo do que você acredita como filosofia de vida).

Este modelo chega ao mercado pronto para se destacar entre os dispositivos de linha média ou linha média premium (como queira), e tem alguma luz própria nas especificações. Ou melhor, tem uma grande luz que vem da Qualcomm, com o seu novo processador Snapdragon 7+ Gen 2 que gerencia o dispositivo.

Vamos então conhecer o moço POCO F5 de perto e, dessa forma, tentar descobrir se ele tem pouco ou muito a oferecer.

P.S.: adoro trocadilhos!

 

Uma tela chamativa quase sem bordas

 

A tela Flow AMOLED do POCO F5 quase não tem bordas, entregando protagonismo ao que realmente importa nesse smartphone para se obter uma boa experiência de uso, em um design muito elegante e ergonômico. Aqui, fica clara a ideia de que a Xiaomi está querendo que a POCO deixe de oferecer produtos que tem cara de telefone de linha média.

Eu nem preciso dizer sobre o elevado potencial dessa tela para exibição dos elementos do sistema operacional, vídeos, filmes e jogos de videogame. E fico feliz em constatar que os padrões de tela estão estabelecidos na resolução FullHD+ com taxa de atualização de 120 Hz.

Menos que isso, e comece a desconfiar se o fabricante do produto está contando a verdade quando chama o dispositivo de “telefone de linha média”.

O POCO F5 se apresenta como um smartphone que tenta ajudar o usuário na ergonomia do produto. Ele é fino e leve. Na verdade, o mais leve smartphone da história da marca. Tudo bem, seu material promocional pode exagerar um pouco ao transmitir a ideia de uma leveza a ponto de alguém segurar gentilmente o telefone com os dedos indicador e polegar, mas está mais do que garantido que você não vai levar um tijolo no bolso da calça.

Sem falar que esse peso reduzido vai ajudar (e muito) na hora de registrar fotos, uma vez que se alinha com a ergonomia do produto.

De qualquer forma, tenha em mente que o POCO F5 tem uma tela que realmente chama a atenção por estar na medida certa, encapsulada em um corpo leve e que favorece a ergonomia do produto.

E se você se sentir infeliz com um smartphone com uma tela como essa, ou não consegue ver a grandeza de suas especificações técnicas, feche este artigo agora e procure um oftalmologista com a máxima urgência possível.

É bem provável que você esteja com alguma deficiência ou a não aceitação da realidade dos fatos, tal e como estamos apresentando.

 

Um novo hardware da Qualcomm em destaque

O POCO F5 tem como grande protagonista o novíssimo processador da Qualcomm o Snapdragon 7+ Gen 2, que promete entregar o dobro de desempenho do seu equivalente na geração anterior.

E é claro que eu só acredito vendo. Não preciso testar o telefone presencialmente. Outros produtores de conteúdo podem mostrar que o desempenho prático do telefone se alinha com a promessa da Qualcomm. Só então começo a cogitar a possibilidade de investir o meu já escasso dinheiro em um telefone como esse.

A POCO não colocou o hardware mais potente do mercado neste modelo, focando mesmo na melhor relação custo-benefício possível. Mas quero acreditar que ele vai entregar um desempenho bom o suficiente para todas as tarefas mais comuns em um smartphone. É difícil de imaginar que vamos ter engasgos ou solavancos de execução com esse dispositivo.

E se você entende que é mesmo um usuário mais exigente ou com necessidades específicas, pague a mais pelo POCO F5 Pro. E sem reclamar, pois a vida é assim mesmo.

 

A bateria é o “mais do mesmo”, e isso não é ruim

A bateria do POCO F5 é aquela padrão de 5.000 mAh, com modo de recarga rápida de 67W que faz de 0 a 100% em 46 minutos. Bom, antes que você reclame da velocidade de recarga, ao menos a Xiaomi coloca o acessório no kit de venda, diferente de Apple e Samsung, que ignoram você e o próprio carregador.

Eu sei… não tem nada de diferente aqui. Mas pelo menos tem o que se espera dele. Não é uma mesmice tão ruim assim, e o que pode fazer a diferença aqui é a capacidade do dispositivo em se auto gerenciar no consumo de bateria em função do seu funcionamento.

Se o POCO F5 conseguir sobreviver a mais de um dia de funcionamento longe da tomada, considere isso uma vitória.

 

Câmera tripla e conector para fones de ouvido (sim)

Dá para pensar sim que o POCO F5 pode entregar boas fotos com esse sensor principal de 64 megapixels com abertura f/1.79 e estabilização ótica com zoom em 2x. Tudo vai depender (também) da competência do novo processador da Qualcomm no processamento das imagens capturadas.

Mas para quem se importa com os números, ao menos tem a boa notícia de que esse sensor principal é um pouco acima da média estabelecida no mercado, com a “receita do bolo” do sensor principal de 50 megapixels.

E sobre o conector para fones de ouvido de 3.5 mm, ele atende a demanda dos usuários mais exigentes nos aspectos de áudio. Pode ser meio frustrante ver os telefones top de linha ou premium abandonando esse item nos smartphones, mas ao menos temos alternativas em competentes dispositivos de linha média para quem gosta de ouvir música sem a perda de qualidade dos fones Bluetooth.

Aliás, recomendo que você leia o artigo onde explico porque a Sony é a única entre os fabricantes de smartphones mais avançados a entregar dispositivos premium com esse tão amado conector para fones de ouvido.

 

Vale a pena?

Por que não?

O POCO F5 tem um enorme potencial para se tornar o queridinho entre os brasileiros que investem nos telefones via importação (apesar de todo o cenário complexo de momento).

Na conversão, ele custa menos que R$ 2.500 na sua versão mais completa (com 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento), o que torna esse telefone muito mais barato do que a esmagadora maioria das alternativas comercializadas por aqui.

Tenho poucas dúvidas sobre ele, como o desempenho geral desse novo processador, principalmente na gestão de bateria e qualidade final de fotos e vídeos. Mas não resta dúvidas de que a POCO tem um produto que pode ser considerado um vencedor dentro do segmento intermediário.

Salvo algum desastre promovido pela própria Xiaomi com a sua interface MIUI, é correto dizer que o POCO F5 tem tudo para ser um dos melhores smartphones de 2023.


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