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Pixel Tablet pode ser um Nest Hub com tela

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Se a minha memória não está muito prejudicada por um Alzheimer que vai chegar, o Google apresentou um tablet no ano passado, e simplesmente não falou mais nele. Até agora.

Então, no Google I/O 2023, o mesmo Google apresenta o Pixel Tablet, como se nada tivesse acontecido.

Tudo bem, eu estava preocupado com outras coisas na minha vida. Tanto, que não vi o evento do Google. Mas com certeza alguém se lembrou da existência desse produto. Tanto que estou mencionando esse fato neste artigo.

E como eu adoro perder tempo na vida, vamos lá falar do Google Pixel Tablet, um produto que não vai chegar ao Brasil de forma oficial…

…porque o Google ignora a existência do Brasil na hora de lançar smartphones e tablets.

 

Ao menos já vem com o dock…

Eu posso até criticar o fato do Google fingir que o Brasil é uma selva e que só existe quando um Projeto de Lei ameaça todo o seu poder de manipulação e distorção de realidade. Mas fica o registro que o Pixel Tablet vem com um dock para expandir as possibilidades de uso com o dispositivo.

E considerando que o cidadão norte-americano terá que pagar US$ 499 em um tablet com sistema operacional Android, eu entendo que tinha que vir a mãe do Sundar Pichai junto com o dispositivo.

Lembrando que esse dock vendido em separado custa nada menos que US$ 149. Ouch!

É uma missão bem complicada convencer as pessoas que os tablets Android valem a pena quando você tem o iPad mandando no segmento desde que nasceu.

Mas não podemos culpar o Google por tentar. Ou será que podemos, depois de tantas iniciativas canceladas em nome do “status Beta” que a empresa sempre teve orgulho de ostentar?

Fica o questionamento.

 

Um tablet com alma de Nest Hub

Seu design bem recortado e parte traseira simples torna o Pixel Tablet um dispositivo bem discreto. A fabricação em alumínio com acabamento cerâmico agrada, e esse produto claramente foi concebido para um uso majoritário na orientação horizontal.

E agora que já fiz a minha parte em elogiar o que os meus olhos conseguem ver, vou falar do espanto à segunda olhada: tela de LCD em pleno 2023, Google? Está de brincadeira, não é mesmo?

Tudo bem, eu sei, eu não vou ver filmes em 4K com essa tela. E eu sei que um display LCD com 10.95 polegadas, resolução de 2.560 x 1.600 pixels e 500 nits de brilho é mais do que suficiente para a maioria das pessoas.

Mas estou bem longe de considerar essa tela como digna de estar em um dispositivo que alguns veículos insinuam que é um top de linha.

Aqui, o mencionado dock ganha protagonismo, pois transforma o Pixel Tablet em uma espécie de Nest Hub com tela grande. Com ele, o dispositivo passa a adotar a interface Hub Mode, que oferece o acesso rápido aos controle de domótica e ativa o modo de funcionamento de alto-falante inteligente.

Sem falar que esse é o primeiro tablet a contar com o Google Chromecast integrado, permitindo o envio de conteúdos do tablet para a TV de forma simples.

E eu acabei de descrever os recursos mais relevantes do Pixel Tablet. Reflita sobre o assunto.

 

O motor do Pixel 7 Pro está aqui

Como o Google deve ter fabricado toneladas de unidades do seu processador e precisa enfiar esses chips em todos os seus dispositivos, o Pixel Tablet recebe o Tensor G2 com o chip de segurança Titan M2.

É o mesmo processador do Pixel 7 Pro, do Pixel 7 e do Pixel 7a, que chegou ao mundo junto com esse tablet.  Ou seja, o bom desempenho está garantido, apesar desse hardware ficar abaixo do Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm.

Mas… também… não precisa de tanta potência para um produto como esse. Certo?

O Pixel Tablet é mais um que será usado como arma para extermínio da raça humana, já que o Tensor G2 trabalha com recursos de inteligência artificial para facilitar os ajustes de som, imagem e enquadramento do usuário em tela.

O tablet também conta com recursos de escrita por voz que, segundo o Google, é três vezes mais rápido que a escrita manual, além de ser compatível com o uso simultâneo em duas telas (duas unidades do mesmo tablet compartilhando o mesmo conteúdo de forma simultânea).

O Google afirma que trabalhou com os desenvolvedores para que os aplicativos se adaptem melhor ao formato tablet, algo essencial para que esse tipo de dispositivo Android possa competir de verdade com o iPad.

Caso contrário, será um massacre eterno da Apple neste aspecto.

 

Vale a pena?

Bom, poderia valer a pena para algumas pessoas se o Google tivesse a coragem de lançar o Pixel Tablet por aqui.

Para quem gosta do ecossistema do Google, ele tem o potencial de ser útil sim, principalmente para os cenários de ecossistema integrado.

Para a grande maioria dos meros mortais, os US$ 499 podem não justificar a aventura de um tablet Android no lugar da certeza do iPad, que entrega a melhor experiência.

A não ser é claro que o Google nos convença do contrário com o passar do tempo.


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