Esta é uma das questões mais pertinentes entre os usuários de smartphones, ainda mais nos tempos atuais onde ficamos mais e mais tempo diante das telas. Usar o smartphone à noite pode mesmo prejudicar a nossa visão?
Deixando de lado as fake news que aparecem de tempos em tempos sobre o assunto (e, infelizmente, sobre outros temas que não necessariamente estão relacionados com o mundo da tecnologia), vamos tentar esclarecer este tema neste post.
E as respostas não se limitam ao uso do telefone antes de dormir, mas sim quando estamos completamente no escuro e sem outra fonte de luz no local.
Os mitos mais propagados sobre o assunto
Uma das mentiras mais disseminadas sobre o uso do smartphone à noite é que você pode desenvolver diferentes enfermidades visuais.
Não existe qualquer explicação científica sobre o assunto, assim como usar o smartphone à noite ou no escuro não causa cataratas, perda de visão e outros problemas típicos da visão humana.
O problema mais grave que você pode ter ao utilizar o smartphone durante a noite é a fadiga visual, ou uma menor lubrificação por piscar menos.
Você pode ter um aumento de miopia com a prática contínua, mas isso pode acontecer não apenas por utilizar o smartphone durante o período noturno, mas por utilizar qualquer tipo de tela.
Qualquer tela de dispositivo eletrônico emite a tal da luz azul que, com a superexposição, pode provocar danos à visão humana. Mas isso acontece muito mais pelo uso intenso e contínuo desses dispositivos, e não por causa do horário de uso dos mesmos.
O resultado dessa mudança de hábito está no aumento das taxas de miopia no mundo, mas não pelo uso exclusivo do smartphone em um ambiente escuro.
Como usar o smartphone durante a noite
Os principais fabricantes oferecem algumas configurações em seus dispositivos que podem ajudar a evitar um dano excessivo à visão pelo uso contínuo dos smartphones.
Além do onipresente Modo Noturno, há também em alguns casos os filtros de luz azul (para reduzir a emissão desse tipo de luz na tela), modos de descanso visual, modo de leitura, entre outros.
Porém, nenhuma medida preventiva vai funcionar sem o bom senso do usuário, que precisa medir o tempo de uso dos dispositivos eletrônicos, além de pausas de algumas horas longe das telas sempre que possível.