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Os cancelamentos nas plataformas de streaming só aumentam, e a culpa é dos reajustes de preços

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Nos últimos meses, observamos uma tendência alarmante com o aumento dos preços de vários serviços de streaming, como HBO (Max), Netflix e Disney+. Isso não passou despercebido pelos clientes, levando muitos a cancelar suas assinaturas.

Algo me diz que as gigantes do entretenimento querem recuperar a todo custo os números de arrecadação dos anos anteriores, mas não se deu conta que foram as próprias decisões tomadas pelos estúdios que resultaram no cenário atual.

E agora, querem que os usuários paguem o preço por isso. Mas.. acho que não vai rolar. Pois o dinheiro não dá em árvore, e não está fácil para ninguém.

 

Aumento no cancelamento de assinaturas

O relatório mais recente do provedor de análise de mercado de streaming Antenna aponta que o número de pessoas nos Estados Unidos que cancelaram assinaturas aumentou para 6,3% em novembro de 2023, em comparação com 5,1% no ano anterior.

E não será surpresa descobrir que esse movimento pode muito bem-estar acontecendo em outros mercados globais, inclusive no Brasil, onde os valores das plataformas inflacionaram de forma considerável.

Surpreendentemente, 24% dos assinantes americanos cancelaram pelo menos três dessas assinaturas nos últimos dois anos até novembro de 2023. Isso representa um aumento considerável em relação aos 15% registrados em novembro de 2021.

 

A culpa é das “medidas impopulares”

Ninguém gosta de pagar a mais por qualquer serviço e perceber que estão recebendo uma quantidade menor de conteúdo pelo valor mais elevado. E esse é apenas um dos motivos para o êxodo de assinantes das plataformas.

Serviços como a Netflix adotaram medidas impopulares, como a cobrança adicional para quem compartilha contas. Além disso, houve um aumento nos preços das tarifas, contribuindo para a insatisfação dos usuários.

Paralelamente, a HBO Max também elevou os preços de suas assinaturas em 2023, seguindo a tendência do mercado de streaming. Isso impactou diretamente na decisão dos consumidores.

O anúncio recente da Amazon Prime Video de mostrar anúncios nos seus conteúdos (a menos que uma taxa adicional seja paga) gerou reações negativas dos assinantes, o que também contribuiu para a migração dos usuários para outros serviços e soluções.

O Apple TV+ seguiu a tendência dos demais serviços e aumentou o preço de sua assinatura. No Brasil, esse reajuste foi agressivo, e nem mesmo o mais leal usuário da Apple conseguiu engolir esse movimento da empresa.

Em sintonia com outros serviços, o Disney+ também aumentou os preços, coincidindo com o lançamento de seu plano de publicidade. Sem falar que o desaparecimento do Star+ deve aumentar a pressão financeira aos assinantes, com valores reajustados.

O somatório de todas essas mudanças levou muitos consumidores a repensar suas opções, resultando no cancelamento de algumas assinaturas para mitigar os custos desses aumentos.

Diante desse cenário de elevação de preços, muitos consumidores estão adotando estratégias de economia, seja ficando sem algumas plataformas, seja mantendo apenas aqueles serviços que são relevantes naquele mês em específico.

Ou seja, está mais do que clara a necessidade de os serviços de streaming reavaliarem suas políticas de preços. Do jeito que está, todas vão afundar mais cedo ou mais tarde. E o usuário vai buscar outras alternativas para obter o entretenimento tão desejado.

E é curioso ver que certas tecnologias não desaparecem de nossas vidas, não importa o que aconteça.

Não é mesmo, Paul Torrent?


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