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No que consiste o metaverso do Facebook?

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Nos últimos dias, vários veículos de tecnologia publicaram sobre os planos do Facebook em criar o seu metaverso, e muita gente está perguntando o que diabos é isso. Até porque a dominação global de Mark Zuckerberg está tirando o sono de muita gente.

Este post tem como principal objetivo oferecer respostas para que as pessoas fiquem um pouco mais tranquilas (ou mais preocupadas) com a nova (e ambiciosa) proposta do Facebook que quer ser ainda mais presente em nossas vidas.

 

 

 

O que é um metaverso?

 

 

Vamos primeiro explicar o que é um metaverso.

De forma bem resumida, um metaverso é um espaço virtual (estamos falando aqui de realidade virtual, e é sempre importante lembrar isso) e coletivo, onde determinados ambientes são recriados para que as pessoas possam interagir entre si das mais diversas maneiras, superando as limitações do mundo real.

Alguns exemplos de metaverso: o Second Life, toda a proposta do filme Jogador Número Um, o episódio USS Callister de Black Mirror, entre outros.

Pois bem, o Facebook quer criar algo similar: um espaço virtual para pessoas, estabelecimentos comerciais, eventos artísticos e esportivos, sessões de games e outras atividades possam interagir entre si, superando as barreiras estabelecidas pelo mundo.

 

 

 

Por que o Facebook quer um metaverso?

 

 

Porque o Facebook está cada vez menos atraente para os usuários, principalmente os mais jovens. E Mark Zuckerberg quer que essas pessoas voltem a usar a plataforma, tal e como sempre fizeram.

Olhando de um modo geral, o Facebook tem todos os elementos considerados básicos para criar um metaverso. Possui os usuários e suas relações já estabelecidas, os temas de interesses e seus dados mais relevantes.

Agora, tudo o que o Facebook precisa fazer é colocar tudo isso em um espaço virtual onde todas essas informações possam interagir em um ambiente virtualmente orgânico. Não é uma tarefa simples: Zuckerberg tem um desafio singularmente complexo, que pode levar anos para ser superado.

Por outro lado, bem sabemos que a rede social mais utilizada do planeta já está trabalhando nisso a algum tempo, de modo que podemos dizer que já é tecnicamente factível que a empresa vai alcançar esse objetivo no futuro.

 

 

 

Os prós e os contras de um metaverso

 

 

Um ponto positivo para um metaverso (principalmente um criado pelo Facebook) é poder facilitar ainda mais os diferentes tipos de interações sociais, reduzindo assim a frieza que os textos em uma rede social.

Tudo bem, a experiência não é a mesma que alcançamos em um ambiente do mundo real, mas ainda assim é uma opção melhor do que conversar com alguém por mensagem de texto ou telefone. Pense na possibilidade de tomar um café com alguém que está a quilômetros de distância.

A principal desvantagem de um metaverso é que este pode ser um recurso muito viciante, principalmente pela facilidade oferecida em estabelecer esses contatos com as pessoas que estão muito distantes de nós.

Se muitas pessoas ficaram viciadas no Facebook porque poderiam entrar em contato com amigos e familiares, pense em como esse efeito poderia ser potenciado em uma proposta mais imersiva e pessoal.

Outro ponto interessante do metaverso é deixar o debate virtual mais interessante, já que as possibilidades de interação e comunicação são expandidas. Comunicações mais diretas podem fazer com que os diálogos sejam mais produtivos.

Mas isso depende do quociente de inteligência das pessoas envolvidas nessa conversa, evidentemente.

 

 

Via MySmartPrice


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