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Google Tensor, o novo processador do Pixel 6 e Pixel 6 Pro

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Os novos Google Pixel 6 e Google Pixel 6 Pro marcam a estreia do processador próprio da gigante de Mountain View, o Google Tensor. Agora, temos mais dados sobre o SoC que tem claro foco com a inteligência artificial, que é aplicada em vários cenários no dispositivo. E a fotografia computacional e a tradução em tempo real são apenas dois bons exemplos disso.

 

 

 

O deep learning como bandeira

O objetivo final do Google Tensor é criar o melhor chip voltado para a aprendizagem profunda e, dessa forma, aplicar toda essa potência aos smarpthones da família Pixel. Esse novo chip é o responsável por algumas das principais novas características presentes no Pixel 6 e Pixel 6 Pro, como o Modo Movimento ou desfoque de rostos.

Todo o potencial do Google Sensor pode ser visto em tarefas como o reconhecimento de linguagem natural, a imagem e o vídeo. Logo, ele aponta para um caminho diferente dos seus teóricos concorrentes, já que trabalha em áreas específicas que permitem (por exemplo) reconhecer o idioma de alguém (incluindo dialetos e sotaques diferentes) e traduzir tudo em tempo real, com uma precisão elevada.

O Google Tensor usa o sistema de Reconhecimento Automático da Voz (ASR) mais avançado, que é capaz de funcionar com aplicativos que ficam ativos por muito tempo, como por exemplo as legendas em tempo real ou a gravação de voz, mas sem provocar um impacto significativo na autonomia de bateria do smartphone.

Outros aspectos que são muito influenciados pelo Google Tensor é na fotografia computacional e na gravação de vídeos. O Modo Movimento faz com que uma foto em movimento receba uma aparência final como se a mesma fosse registrada com longa exposição.

Nos vídeos, a tecnologia HDRNet pode funcionar com o Google Tensor nos vídeos capturados em 4K a 60 FPS, entregando resultados mais precisos e cores mais vivas. E o núcleo de segurança Titan M2 integrado no SoC protege os dados sensíveis do usuário de forma profunda, resistindo aso ataques com análises eletromagnéticos e injeção de falhas via laser.

 

 

 

E o desempenho do Google Tensor?

Será que o Google Tensor pode bater de frente com os melhores processadores do mercado?

O que sabemos é que a CPU desse SoC é composta por dois núcleos de alto desempenho, dois de desempenho padrão e quatro núcleos de alta eficiência. Já a GPU possui 20 núcleos para uma experiência premium em jogos Android, mas o Google não revela maiores detalhes sobre o desempenho máximo desse hardware.

A única referência confirmada pelo Google é que o Google Tensor é 80% mais potente na CPU e 370% mais potente na GPU que o Google Pixel 5. Porém, é importante lembrar que o modelo do ano passado chegou com um processador Snapdragon 765. Logo, as melhorias devem ser estimadas em função deste chip de linha média.

O Google fala em “computação heterogênea” como sinal de versatilidade desses chips, onde o Google Tensor não tenta integrar velocidades de pico para obter bons resultados nos benchmarks, mas sim um bom desempenho na maior parte do tempo, e com o menor impacto possível no consumo da bateria.

Vamos ver como esses novos modos e configurações fotográficas e de vídeo vão se apresentar na prática, mas desde já o Google Tensor ainda tem muito a nos dizer. Mas o pouco que contou parece ser bem interessante.

 

 

Via Google


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