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Depois de 2.500 horas só andando no Minecraft, ele chegou ao fim do mundo

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Existe o fim do mundo nos jogos de mundo aberto?

Essa é uma dúvida que paira sob a cabeça de muita gente, e um pequeno streamer no Twitch decidiu responder em um dos jogos mais populares de mundo aberto da história (se não for o mais popular), Minecraft.

Depois de muitos meses de caminhada dentro desse mundo virtual, ele conseguiu encontrar uma resposta: depois de um ponto, não dá para seguir gerando mais blocos. E ele não é o único que fez isso, pelo menos de forma legal.

O streamer MysticalMidget reinventou o seu canal com apenas 1.000 seguidores, criando um mundo em Miecraft do zero apenas para sair andando sem parar.

E o que ele encontrou no final da jornada?

O mesmo que qualquer pessoa no mundo real (ou virtual): a morte.

 

 

 

420 dias jogando Minecraft sem parar para terminar morrendo

Mystical criou um mundo do zero em Minecraft e se posicionou nas coordenadas 0,0. Então, começou a andar sem parar para chegar ao final do mapa.

Ele estabeleceu como objetivo 12 milhões de blocos para descobrir se esse mundo chegava ao fim. Mas foi obrigado a ir muito além disso para obter uma resposta: 20 milhões de blocos.

O “fim do mundo” foi alcançado na versão 1.7 beta de Minecraft, onde não existe um muro que limita o fim do universo do jogo. Nessa versão, pelo menos nos aspectos visuais, o mundo continua, como se nada estivesse acontecendo.

Tudo foi registrado em um vídeo na Twitch, onde é possível ver claramente como o streamer efetivamente chegou ao fim do mundo… em teoria.

Na prática, seu personagem caiu em um abismo que tira a sua vida aos poucos, e tudo o que pode ser feito é comer algo para tentar aguentar um pouco mais. E, ainda assim, a morte é inevitável neste caso.

A tela de Game Over apareceu para o Mystical depois de 2.500 horas andando em linha reta ao longo de 420 dias. Muitos podem considerar isso uma perda de tempo, mas ao menos o produtor de conteúdo conseguiu o que queria: uma enorme visibilidade na Twitch.

Um problema que essa prática entrega é o elevado consumo de recursos que o computador vai se submeter, já que para construir tantos blocos será necessário usar muitos recursos da CPU e boa parte da RAM do PC.

Se o hardware não for robusto, o jogo se torna simplesmente impossível de ser jogado.

 

 

 

O que aprendemos com tudo isso?

Que quem decide caminhar sempre chega a algum lugar. E que até mesmo no mundo dos videogames de mundo aberto esse lugar é a morte.

No final das contas, esse experimento vale mais pela curiosidade e pelo fascínio natural que as pessoas têm em tentar descobrir o que existe do outro lado do mundo.

Além disso, é uma iniciativa semelhante ao colocar o jogo Doom dentro do jogo Doom. O paradoxo sempre chamou a atenção de alguns humanos, e isso se aplica no mundo dos videogames com relativa facilidade.

Se MysticalMidget aprendeu uma lição com isso, eu sinceramente não sei. Mas ao menos ele chegou no lugar onde ele procurava: a tão sonhada visibilidade… e a morte no Minecraft.


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