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Como arrumar smartphones dos pais que “nunca tocam em nada” e, mesmo assim, o telefone ainda tem problemas

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Eu tenho 43 anos de vida. O que significa que meus pais são septuagenários (ou, no caso da minha mãe, octogenária… sim, ela foi ousada porque era mais velha que meu pai e pegou ele). E a idade avançada deles indica que os dois não tem tanta intimidade com tecnologia quanto eu e você.

Tá, meu pai até consegue usar o smartphone e o notebook sem morrer na tentativa. Mas a minha mãe… é completamente nula neste mundo. Se a revolução das máquinas acontecer, a minha mãe certamente será escravizada por um robô.

Mas existe uma coisa em comum entre os meus pais e os pais de outras pessoas que estão na mesma geração que eu: a incrível capacidade de dizer “não funciona” para toda e qualquer tecnologia que não faz aquilo que eles querem ou esperam.

Por que, Senhor? Por que?

 

 

 

“Eu não toquei em nada!”

E, muito provavelmente, eles não estão mentindo quando falam isso.

Porém, o termo “tocar” está sendo aplicado da forma errada neste caso. Tudo o que nós, a geração que fez o grande processo migratório do analógico para o digital e preparando o terreno para a geração Millennial sapatear em cima de nossas cabeças mais queria era… que os nossos pais TOCASSEM EM ALGUMA COISA!

Eu sei. É difícil para eles.

Na década de 1990, a primeira com celulares, tudo era mais fácil, já que o formato do telefone móvel do passado era muito parecido com o do telefone convencional e, principalmente, do telefone sem fio. Ou seja, em pouco tempo eles sabiam o que fazer para ficar falando sobre futebol com amigos na praia, ou fofocando sobre a novela no clube.

Mas os smartphones modernos não tem botões. É uma tela pura e simples, cheia de ícones e símbolos que, para os nossos pais e avós, são códigos para desarmamento da bomba nuclear. É realmente algo muito difícil para eles, e nós, os mais jovens, devemos ter o máximo de paciência com as pessoas que nos alimentaram e vestiram durante muito tempo (em alguns casos, até hoje).

Sem falar naqueles pais e avós, que realmente acreditam que sabem absolutamente tudo sobre qualquer assunto e, por causa disso, tentam resolver o problema por conta própria, tocando em absolutamente qualquer coisa que aparece na tela, o que faz com que o smartphone pare de funcionar…

…e que o idoso em questão venha até você e, com uma cara até cínica, diga: “Eu não toquei em nada!”

Neste caso, me desculpa, mas aí não dá para te defender não, amigão!

 

 

 

Como seus pais e avós podem resolver problemas simples no smartphone

Com um pouco de dedicação de sua parte e a ajuda de um assistente de voz competente, é claro.

Para evitar que os seus pais façam o smartphone deles explodir na tentativa de resolver algo que não funciona, você pode ser mais esperto que eles e criar uma rotina dentro do assistente de voz que pode revisar os principais ajustes do telefone e, se necessário, refazer as configurações que o idoso alterou.

Existem diferentes assistentes virtuais no mercado, mas a forma de criar uma rotina de tarefas é basicamente a mesma em todos eles. Vale a pena inserir nessa rotina os seguintes itens:

  • Ajustar o volume da mídia
  • Ajustar o volume do telefone
  • Desligue o modo não perturbe
  • Desligue o modo avião
  • Ativar dados móveis
  • Ativar Wi-Fi
  • Ativar Bluetooth
  • Ative a rotação automática
  • Parar a música
  • Diga “Parabéns, seu telefone agora deve estar funcionando corretamente”

Então, com a rotina pronta, basta chamar o seu pai ou a sua mãe e instruir os dois sobre o funcionamento do assistente para resolver os principais problemas que podem ocorrer no smartphone.

E todo o funcionamento vai acontecer no sistema: “OK, Google (ou Ei, Siri, ou Alexa…), consertar o telefone”. E o assistente faz tudo sozinho.

Viu? É muito melhor usar o cérebro e a boa vontade do que ficar brigando com idosos que passaram a vida enganando você com a famigerada frase “na volta a gente compra”.


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