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A boa fama da POCO não existe em vão

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Eu sei do que você gosta. E posso afirmar isso porque vejo os dados estatísticos do site e do canal do TargetHD no YouTube. Por isso, estou produzindo este conteúdo porque sei que você gosta dos smartphones da POCO.

São cinco anos de produtos POCO no mercado de telefonia móvel, e desde o início, essa marca se destaca por entregar produtos de alta qualidade a preços extremamente competitivos. É justamente a relação custo-benefício que ajudou a solidificar os seus telefones como uma referência no mercado mobile.

Constatar que os smartphones POCO são muito populares é algo bem fácil de se dizer e beira ao óbvio a essa altura do campeonato. O desafio aqui é compreender como chegamos a esse ponto.

 

A estratégia vencedora da POCO

O cerne da estratégia da POCO reside na melhor relação custo-benefício, onde você abre mão de algumas coisas para obter o melhor desempenho possível dentro do menor preço a ser cobrado do consumidor.

Dessa forma, a POCO entregou ao mercado dispositivos que são poderosos e que entregam um desempenho excepcional para o seu preço sugerido, garantindo assim uma experiência de uso ágil e sem comprometer a carteira ou o cartão de crédito de ninguém.

Isso mesmo: exatamente o contrário do que a Apple faz.

O interesse crescente nessa proposta fica evidente, especialmente entre aqueles que buscam smartphones para gaming sem desembolsar quantias exorbitantes. Foi esse perfil de consumidor que fez com que a POCO se tornasse uma referência dentro do seu segmento “flagship killer”, onde um coro de usuários contentes com a marca chegou a gritar com toda força que “a Xiaomi estava colocando a Apple para mamar”.

Eu sei que existem elevadas doses de exagero e empolgação nessa frase, mas sempre foi divertido ver esse bullying pra cima da Apple. Por isso, vou relativizar a distorção de narrativa neste caso, de forma bem conveniente.

 

Pocophone F1 é um marco até hoje

Em 2020, a marca desvinculou-se da Xiaomi, deixando de ser uma versão de smartphone menos cara da marca principal e ganhando filosofia própria dentro do guarda-chuva da empresa.

Essa mudança não apenas reforçou sua independência dentro do mercado mobile, mas também impulsionou sua boa reputação junto aos usuários. O Pocophone F1 foi o precursor dessa jornada, assentando as bases para os futuros dispositivos que a marca entregaria no mercado nos anos subsequentes.

Fui um feliz proprietário do Pocophone F1 por mais de um ano (e depois, do POCO F2 Pro), e posso dizer que o telefone me atendeu muito bem na maior parte do tempo. Seu desempenho sempre foi excelente com o ótimo processador Snapdragon 845, sua bateria era de respeito e sua câmera se tornava aceitável com o uso do Google Camera, o app conhecido por fazer milagres na entrega de fotos de qualidade em sensores que não são tão bons com seus aplicativos nativos de fotografia.

Os modelos subsequentes não ficaram à sombra do Pocophone F1, mostrando uma clara evolução dessa filosofia de produtos. Com isso, ficava muito claro para todo mundo a estratégia da POCO: oferecer desempenho e potência sem os adornos desnecessários, entregando exatamente o que o usuário necessita a um preço acessível.

 

POCO não perdeu o seu foco

Mesmo com a independência, a POCO manteve sua essência ao continuar a utilizar a conhecida capa de personalização MIUI. Essa decisão não apenas preservou a identidade da marca, mas também elevou muitos de seus modelos ao status de desejados no cenário atual.

Tudo bem, a MIUI apresentou os seus problemas ao longo dos anos. Mas a Xiaomi trabalhou um bocado para melhorar o seu software, e a reputação dos telefones não ficou arranhada com essas falhas pontuais que apareceram na interface ao longo desses cinco anos.

E a adoção da MIUI reforçou essa ideia de entregar uma experiência de uso de fácil identificação por parte dos usuários.

Todas essas mudanças fizeram com que a Xiaomi liberasse a sua marca principal para entregar ao mercado smartphones com características de modelos top de linha ou premium. E a POCO passou a se destacar como uma marca com alternativas mais acessíveis, entregando ótimo desempenho, mas sem flertar com as faixas de preços dos modelos mais caros.

Aliás, a POCO consegue a façanha de oferecer smartphones com recursos avançados como a recarga de bateria sem fio, mas mantendo um preço competitivo.

Por fim, os telefones POCO abraçam a diversidade, oferecendo opções para todos os gostos e orçamentos. Os entusiastas de gaming podem optar pelos modelos da série X como o POCO X5 Pro, enquanto aqueles com orçamento mais restrito podem encontrar no POCO M5 uma escolha atrativa e econômica.

E no meio do caminho, ainda temos os excelentes POCO F5 e POCO F5 Pro, dois smartphones de referência em 2023, que conseguem entrar em qualquer lista que considera a melhor relação custo-benefício do ano.

Por último e não menos importante, a marca também consegue se destacar no design dos dispositivos, com linhas chamativas e grande variedade de cores. A estética também ajuda a posicionar a POCO como uma das marcas mais desejadas pelos usuários que procuram obter mais por menos.

O tempo mostrou que a grande maioria dos consumidores não se decepcionou com essa aposta. Muitos que experimentaram os dispositivos POCO se tornaram clientes fiéis de seus telefones. E essa é a prova indiscutível do seu sucesso no mercado de smartphones.


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