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POCO F5 Pro: ouvi um “o imbatível”?

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Vamos tentar não pensar no POCO F5 Pro como apenas e tão somente um “irmão anabolizado” (e mais caro) do POCO F5. Ele tem diferenças substanciais que podem atender melhor aos usuários mais exigentes com o desempenho e a boa experiência com o produto.

E é o meu dever oferecer argumentos válidos para que você, que está com dinheiro sobrando no bolso, acabe investindo essa grana em um dispositivo que já está fazendo boa parte dos brasileiros ovular de tanto desejo.

O POCO F5 Pro é outro forte candidato a ser o queridinho dos importadores brasileiros, e argumentos que justificam o título não faltam.

 

Tem a mesma “cara”, mas não a mesma tela

Tente não se deixar levar pelo incômodo da mesmice do POCO F5 Pro, que tem o mesmo design do POCO F5. Se você gostou da estética do irmão mais novo, vai gostar também desse aqui. E beleza é subjetiva.

E se você não sabe o que significa o termo subjetivo, recomendo que você procure no Google. Ou no ChatGPT.

O que importa nesse primeiro momento é a sua tela. O POCO F5 Pro é muito superior ao irmão menor neste aspecto, já que a resolução é maior, a taxa de amostragem ao toque é elevadíssima (com absurdos 480 Hz) e seu brilho também é maior.

Ou seja… meus amigos gamers, não é apenas o desempenho que é mais robusto (e eu vou falar sobre isso daqui a pouco), mas a tela vai sim fazer uma baita diferença nessa experiência de uso.

Por isso, se o seu objetivo é investir no telefone que vai entregar a melhor experiência gaming entre os dois novos telefones da POCO, o POCO F5 Pro é a escolha recomendada. Me arrisco a dizer que a diferença na tela é significativa a ponto de justificar o investimento adicional.

 

Uma “pequena” diferença no processador

A POCO faz do POCO F5 Pro um smartphone intermediário premium ao inserir nele um processador que foi o top de linha do ano passado, o Snapdragon 8+ Gen 1 da Qualcomm.

É indiscutível que esse processador vai entregar um desempenho melhor que o novo Snapdragon 7+ Gen 2 presente no POCO F5. O grande diferencial neste caso é que esse chip está em um smartphone que tem preço sugerido abaixo da casa dos 700 euros, ficando dessa forma dentro da fronteira do aceitável para um telefone intermediário premium, e sem avançar para o mundo dos telefones top de linha.

Tudo bem, eu sei que preciso lembrar neste momento que a POCO é sinônimo de “melhor relação custo-benefício”, e a marca segurou a sanha de avançar para ser um telefone top nas especificações em outros detalhes, como por exemplo na velocidade de sua unidade de armazenamento, que é competente sem ser a mais rápida do mercado.

Mas não posso deixar de elogiar a marca por conseguir equilibrar bem essa maior potência bruta com o preço sugerido do produto, alcançando com sucesso o seu objetivo como marca e também como produto como um todo.

Eu não tenho dúvidas de que muitos usuários vão olhar para todos os elementos e entender que o POCO F5 Pro pode sim ser o telefone que vai resultar em uma economia violenta. O entendimento que ele pode valer mais na equação financeira em comparação com o Galaxy S23 é algo bem fácil de se alcançar.

 

Nas câmeras, tudo igual. Na bateria, uma diferença minúscula

Eu não vou perder muito tempo na parte das câmeras.

O conjunto do POCO F5 Pro é o mesmo do POCO F5, incluindo o sensor principal de 64 megapixels. Em resumo: vai dar bom aqui para quem gosta de registrar fotos e vídeos.

E se você quer mais detalhes sobre esse aspecto, leia o artigo do POCO F5 que publiquei recentemente.

A bateria apresenta uma diferença que é necessária, já que a tela do POCO F5 Pro exige mais pela resolução. Porém, ter apenas 160 mAh a mais em relação ao POCO F5 (logo, 5.160 mAh) não é o que exatamente podemos chamar de “grande diferença” ou “mudança substancial”.

Tenho dúvidas sobre o impacto na autonomia de bateria com esses 160 mAh a mais. E não quero parecer que estou reclamando de barriga cheia, pois todo ganho é ganho. Mesmo assim… pareceu “POCO” (sem trocadilhos).

Ao menos consola saber que dá pra usar a recarga sem fio no POCO F5 Pro, o que não deixa de ser outro diferencial em relação ao seu irmão menor.

 

Nada de conector para fones de ouvido aqui

Uma decisão estranha foi a retirada do conector para fones de ouvido de 3.5 mm do POCO F5 Pro, elemento que está presente no POCO F5. Digo isso porque eu sei que muitos usuários mais exigentes ou puristas gostariam de ver esse item no telefone mais caro da série.

Não que isso vai fazer alguma diferença na vida dos usuários mais casuais. Mas quem está acostumado a jogar no smartphone ou gosta de ouvir o áudio com a menor perda de qualidade entende muito bem o que a ausência desse item resulta na experiência de uso com o dispositivo.

Quem comemora é a Sony, que continua a ser a única a entregar o conector para fones em telefones top de linha.

 

Vale a pena?

Sim. Vale a pena considerar o POCO F5 Pro para compra.

O modelo entrega muito cobrando consideravelmente menos que a concorrência, e o fator preço ainda é determinante para a escolha da maioria dos usuários.

Reforço que os gamers ou usuários que optam pela melhor qualidade no consumo de conteúdo em vídeo devem investir um pouco a mais para ficar com esse modelo. E é sempre importante lembrar que a sua concorrência está nos telefones top de linha da concorrência, mesmo que ele seja considerado um intermediário premium na teoria.

O POCO F5 Pro não vai deixar a desejar em absolutamente nada quando comparado com um Galaxy S23 da vida, e vai custar menos que o seu concorrente da Samsung. E é basicamente isso o que você quer da vida.

Logo, não considere um absurdo investir o seu dinheiro nesse telefone. Pelo contrário: tem muita lógica, levando em consideração que estamos falando da dona POCO.


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