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Vendas de notebooks dispararam por causa do home office e ensino à distância

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Muitos esperavam por esses números para confirmar uma teoria que era sentida por todos diante do novo normal.

Dois estudos realizados por IDC e Gartner confirmam que a venda de computadores portáteis ou notebooks simplesmente disparou no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020. Com a necessidade do home office ou trabalho remoto, o mercado foi impulsionado de forma significativa. Sem falar no ensino à distância que depende exclusivamente dos equipamentos informáticos para as aulas online.

 

 

 

Aumentos de 2,8% e 11,2%

 

A Gartner estima um aumento de 2,8% no uso dos notebooks, enquanto que a IDC entrega números ainda melhores, com 11,2% de aumento. A diferença entre os dois estudos é que o segundo inclui as vendas dos Chromebooks, os portáteis com o sistema operacional Chrome OS.

De acordo com a IDC, as vendas de Chromebooks disparou no segundo trimestre do ano, por conta do baixo custo desses notebooks em relação aos equipamentos com Windows. A demanda dos modelos com Chrome OS nos Estados Unidos e Canadá está sendo muito maior do que nos trimestres anteriores. Além disso, a venda de notebooks na Europa, África e Oriente Médio disparou em até 20%.

Olhando apenas para os equipamentos com Windows, o aumento de vendas foi maior no mês de abril, além do aumento no uso do Windows 10 e do Microsoft Office 365, o pacote de apps de escritório mais popular do mercado (com Word, Excel e PowerPoint).

Os dados coincidem com o aumento da educação online e da comunicação por chamadas de vídeo, com um maior uso de plataformas como Zoom, Microsoft Teams, Facebook Messenger e Skype, que dispararam a ponto dos seus desenvolvedores se verem obrigados a expandir o número máximo de pessoas nas salas privadas.

 

 

 

As marcas que mais venderam no segundo trimestre de 2020

 

 

Sobre as marcas de notebooks mais vendidas, a Gartner informa que a Lenovo foi líder de vendas globais em termos absolutos, com 16.19 milhões de unidades vendidas. Ela é seguida por HP (16.16 milhões) e Dell (10.6 milhões). Na quarta posição ficou a Apple (4.4 milhões).

Os números da IDC são bem similares, mas com um crescimento muito maior nas unidades vendidas, com mais de 72 milhões de equipamentos vendidos entre notebooks, desktops e equipamentos profissionais. Porém, nesse caso, a primeira posição é da HP, com 25% das vendas, superando por pouco a Lenovo, que ficou com 24%.

Vale a pena destacar que nenhum dos dois estudos mostram os dados reais de vendas, mas sim das unidades comercializadas com as cadeias de distribuição direta, ou seja, os varejistas e empresas de e-commerce.

 

 

 

Reflexos do novo normal

 

 

O mundo mudou drasticamente, e a crise ainda não passou. Porém, pelo menos estamos constatando que o fim do PC não chegou e, muito provavelmente, não vai chegar. Muitos dos analistas de tecnologia é que foram precipitados ao realizar tal afirmação.

A dinâmica da vida fez com que os PCs e notebooks recobrassem o protagonismo em diferentes segmentos, e isso fez com que esse segmento ganhasse um novo fôlego. Isso já estava acontecendo por conta dos eSports e, em menor nível, pelas atividades de edição e produção de conteúdos multimídia.

Quando tudo isso acabar, o mundo estará completamente modificado. Teremos mais pessoas trabalhando e estudando em casa, e o novo normal vai reorganizar as nossas dinâmicas profissionais e educacionais. Logo, as vendas de notebooks vão continuar a crescer, com um mercado revitalizado por conta de tantas mudanças.

 

 

Via IDC e Gartner


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