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Tudo sobre o Google Gemini

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Recentemente, comemorou-se o primeiro aniversário do ChatGPT, produto revolucionário da OpenAI em 2023. E a empresa decidiu comemorar a data simplesmente mandando embora (e recontratando depois) Sam Altman.

Nesse meio tempo, várias outras empresas decidiram entrar no barco da Inteligência Artificial generativa, mas nenhuma delas chegou perto de arranhar a popularidade do ChatGPT. Mas isso pode mudar em breve.

O Google enfrenta problemas com o seu chatbot, o Bard. Mas tudo pode ser diferente com a chegada do projeto Gemini, um novo modelo de linguagem (LLM) desenvolvido pela DeepMind.

 

Google Gemini: principais características

O Gemini foi criado pela DeepMind (divisão de IA do Google), e utiliza tecnologia semelhante à utilizada para a AlphaGo, e tem como sua principal característica ser um modelo de linguagem multimodal.

Isso significa que a interação com o usuário não está limitada aos textos, tal e como acontece hoje com o ChatGPT. Com o Gemini, será possível usar o Bard com interações por texto, código, áudio, imagens e vídeo, oferecendo ao usuário um maior dinamismo e versatilidade no uso do chatbot.

Alguns problemas técnicos levaram ao adiamento do lançamento do Gemini, com uma versão reduzida prevista para chegar ao mundo ainda em 2023. A estrutura completa desse novo modelo de IA só vai chegar ao mercado ao longo de 2024.

Por ser uma proposta multimodal, o Gemini também se destaca em utilizar essa versatilidade nas vias de entrada de dados para resolver problemas mais complexos e utilizar um raciocínio conceitual para entregar as respostas.

Bom… pelo menos é isso o que o Google promete em sua apresentação.

 

Resultados considerados impressionantes

A primeira impressão que o Gemini deixa é a melhor possível, e a galera da OpenAI tem que olhar para esses dados com muita atenção.

De acordo com o Google, o Gemini Ultra supera modelos avançados de IA em 30 de 32 métricas acadêmicas, incluindo compreensão massiva de linguagem multitarefa. São resultados de benchmarks chamativos para uma tecnologia que ainda tem uma curva de evolução para cumprir.

O Gemini está dividido em três versões concebidas para finalidades específicas:

  • Gemini Ultra (tarefas complexas)
  • Gemini Pro (aplicações diversas)
  • Gemini Nano (eficiente para dispositivos móveis)

O Google faz questão de reforçar que o Gemini também tem como foco principal o desenvolvimento de códigos de alta qualidade, se apresentando como uma valiosa ferramenta para desenvolvedores. Hoje, muitos profissionais utilizam os chatbots de IA para desenvolver projetos de programação em um tempo menor, além de corrigir códigos com erros de forma mais rápida e precisa.

O Google destaca o desenvolvimento responsável do Gemini, que passou por avaliações rigorosas de segurança e medidas contra assédio e toxicidade. Pelo menos na teoria, a gigante de Mountain View se alinha com o pensamento coletivo de evitar que essas plataformas sejam transformadas em máquinas de produção de discursos de ódio e notícias falsas.

 

Quando o Gemini chega ao nosso mundo?

O Google planeja integrar o Gemini em vários de seus produtos e plataformas, como buscador, YouTube, Gmail, e Google Maps. E o Gemini Pro será o novo cérebro do chatbot Bard.

Ainda vai levar um tempo para o Gemini se tornar uma realidade prática para os brasileiros, uma vez que o novo modelo de IA ainda não trabalha muito bem com o idioma português.

Mas se acontecer pelo menos a metade de tudo o que o Google prometeu em sua apresentação, o pessoal da OpenAI vai ter que se debruçar para evoluir o ChatGPT para chegar no mesmo patamar.

E como a OpenAI não tem o que o Google possui de sobra (dinheiro, expertise, tecnologias avançadas, etc), dá para imaginar o Bard disputando a sério a preferência do usuário.

A não ser é claro que Satya Nadella resolva acabar com a brincadeira e abrir os cofres para absorver a OpenAI de uma vez por todas. Algo que não duvido que aconteça no futuro.


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