O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estuda disponibilizar o código-fonte das urnas eletrônicas utilizada nas eleições.
Quem revela é o chefe da seção de voto informatizado do TSE, Rodrigo Coimbra, que afirma que o processo de liberação do código ainda está em sua fase inicial, e não tem data para ser concluído.
A ideia é que o código esteja disponível antes de 7 de outubro, e isso pode ou não acontecer depois que questões legais decorrentes do processo forem eliminadas. Algumas partes do código pertencem à empresas privadas.
O TSE também analisa o suporte para quem está com problemas para verificar o sistema.
O código-fonte permite uma análise mais ampla do sistema, onde nesse momento faz com que as urnas passem por uma auditoria pós eleição a pedido do Ministério Público, OAB e partidos políticos.
O código-fonte é fornecido para esses mesmos grupos seis meses antes das eleições, e cerimônias públicas gravam o código nos cartões de memória, que é instalado nas urnas.
Curiosamente, em 2018 (onde alguns candidatos já levantaram a possibilidade de fraude nas eleições, mas sem apresentar provas), nenhum candidato acompanhou o evento de gravação e instalação do código nas urnas eletrônicas.
O principal objetivo da abertura do código-fonte das urnas eletrônicas é oferecer uma maior transparência sobre o seu funcionamento, contribuindo assim para eleições mais limpas e isentas de qualquer influência.