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Qual foi a única que não adotou a ultra grande angular no seu smartphone em 2019?

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Uma das grandes tendências confirmadas no mundo da telefonia móvel foi a integração de uma lente ultra grande angular (ou super grande angular) no conjunto de câmeras traseiras dos dispositivos. A grande maioria dos fabricantes apostou nisso. Menos uma.

Você consegue descobrir qual é?

Ela mesma. A Google.

A empresa apostou em uma lente teleobjetiva combinando com a câmera principal, e isso levantou dúvidas entre analistas e usuários, e muitos entendem que essa lente deveria ter aparecido pelo menos no Pixel 4 XL.

 

 

Muitas melhorias, mas não as que alguns esperavam

 

 

Os novos Pixel 4 e Pixel 4 XL melhoraram e muito, com tela OLED com frequência de 90 Hz, processador top de linha e o salto para 6 GB de RAM. O reconhecimento facial avançado e a tecnologia Motion Sense (Soli) de reconhecimento de gestos chamam a atenção.

Mas as dúvidas estão exatamente no item que o Google conseguiu dominar nos últimos anos: a fotografia.

Os smartphones Pixel se tornaram referência na fotografia móvel, com a sua única lente e a mágica da fotografia computacional. E muitos esperavam em 2019 uma aproximação de modelos como o Huawei P30 Pro ou iPhone 11 Pro.

Vários vazamentos pareciam apontar para isso, com o módulo quadrado confirmando o uso de uma terceira câmera… que na verdade é um sensor com zoom de 2x, com uma aposta no modo retrato. É uma melhor interessante, mas muitos esperavam uma ultra grande angular.

 

 

Google apostou no zoom em 2019

 

 

Para o Google, a grande angular pode até ser algo divertido, mas a empresa acredita que a teleobjetiva é mais importante. Será mesmo?

O Google trabalha há muito tempo na sua tecnologia Super Res Zoom, mas essa batalha parece (em partes) perdida diante do zoom ótico de modelos como o Huawei P30 Pro (zoom ótico de 5x) ou o chamativo OPPO Reno 10x Zoom (zoom de 10x, mesmo sendo híbrido).

A fotografia computacional ajuda nesse aspecto, e o zoom 2x pode alcançar os 5x com uma qualidade similar ao do zoom ótico desses smartphones. O problema é que o software pode emular um zoom ótico notável, mas não pode emular o que faz uma ultra grande angular.

 

 

Por isso, para muitos, o Google Pixel 4 e Pixel 4 XL são decepcionantes. Os demais fabricantes oferecem a grande angular em alguns dos seus modelos (normalmente os smartphones top de linha), mas o Google deixou de lado o recurso, e isso é um problema para quem busca uma maior versatilidade.

Contar com esse recurso é um plus importante para muitos usuários. Vários modelos top de linha oferecem esse item, o que indica claramente que os usuários procuram pelo recurso para incrementar as suas fotos.

Essa seria outra boa forma de diferenciar o Pixel 4 XL do seu irmão menor. Os dois dispositivos são rigorosamente iguais, com exceção da sua diagonal de tela e capacidade de bateria.

Mais: se ficamos encantados com o trabalho do Google com apenas uma lente, o que poderia acontecer com o trabalho com uma grande angular?

Não vamos descobrir em 2019. Quem sabe em 2020. Ou talvez não.


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