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Samsung Galaxy S20, S20+ e S20 Ultra condenam de vez o telefone compacto

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Quando a Samsung lançou o Galaxy Note origina, com tela de 5.3 polegadas, eu vi, li e ouvi um monte de especialistas em tecnologia chamar aquele smartphone de “havaianas”. E, de fato na época, um telefone com esse tamanho de tela parecia desconfortável.

Porém, quase uma década depois, o mais difícil hoje é encontrar um smartphone com tela de 5.3 polegadas. A própria Samsung abandonou o seu modelo mais compacto no ano passado, o Galaxy S10e com 5.8 polegadas, para ficar com um Galaxy S20 com 6.2 polegadas. Mais: o Galaxy S20 Ultra conta com nada menos que 6.9 polegadas, e é um verdadeiro desafio para mãos pequenas e bolsos de calças de qualquer pessoa.

 

 

Será o fim dos telefones compactos?

 

Muita gente reclama desse aumento de tamanho de tela (quase) sem controle, e a obrigação em usar o telefone com as duas mãos em dispositivos que raramente contam com telas com menos de 6 polegadas.

A redução das bordas resultou em um aumento do tamanho de tela, já que esse ganho de espaço útil foi considerado pelos fabricantes. O Galaxy Note original tinha uma borda enorme, que foi eliminada com o passar do tempo.

Em termos de design, o avanço é excepcional. Por outro lado, os telefones com pequenas dimensões são cada vez mais raros.

Alguns argumentam que o ganho de espaço foi feito justamente para que telas maiores se encaixem em dispositivos com dimensões menores. Porém, os fabricantes e os próprios usuários decidiram que os smartphones precisam ser cada vez maiores, agora que podemos aproveitar a ausência (quase) total de bordas.

A morte do Samsung Galaxy S10e é um sinal claro da morte dos smartphones com telas de dimensões menores. A Sony defendeu os telefones compactos o quanto pode, como modelos como o Xperia XZ2 Compact, e apesar do mercado ainda contar com dispositivos com essas características (como o Pixel 3a com 5.6 polegadas e até mesmo o iPhone 11 Pro com 5.8 polegadas), a tendência pelo desaparecimetno dos telefones compactos é mais do que clara.

A estratégia aqui é lógica: grandes diagonais convencem a longo prazo pois permitem a visualização de tudo em um grande formato, o que beneficia aos que contam com alguma deficiência visual como quem quer consumir o conteúdo na tela do smartphone, como nos casos dos filmes e dos videogames, aumentando consideravelmente a sensação de imersão.

 

 

O tamanho importa

 

O Galaxy S20 Ultra é a mais recente prova material da tendência de telas cada vez maiores. Suas 6.9 polegadas é um desafio para o bolso de qualquer pessoa, mas este não é o primeiro telefone a contar com uma tela enorme. No passado, outros telefones superaram esses números, e isso reforça que essa tendência de telas gigantes veio para ficar.

As poucas opções de telefones com telas pequenas estão nos smartphones high-end compactos. O iPhone SE foi um dos pequenos notáveis do passado, e agora afirmam que o hipotético iPhone SE 2 que deve ser anunciado em março contará com uma tela que pode ser considerada minúscula em 2020: 4.7 polegadas.

Fora, isso, apenas os modelos de entrada e linha média ainda oferecem telas abaixo das 5 polegadas. Nos modelos top de linha, telas grandes são a regra.

É claro que temos hoje uma alternativa incipiente, que são os telefones dobráveis em forma de concha, como o Motorola Razr e o Samsung Galaxy Z Flip. Por outro lado, são modelos muito caros e que se parecem mais com protótipos do que com dispositivos maduros para o mercado. Vamos ver se este conceito pega. Pelo menos por enquanto, a maioria está satisfeita com o mercado tradicional de telas gigantes.

Porque, repito: o tamanho importa nesse caso.


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