Para quem já pensa na compra do Samsung Galaxy S10 (que será lançado no Brasil no dia 12 de março), uma das maiores preocupações é em descobrir se o dispositivo é resistente aos desafios e pequenos desastres do dia a dia.
Logo, o vídeo do “teste de tortura” com o Galaxy S10 realizado pelo youtuber Zack Nelson, dono do conhecido canal JerryRigEverything é de visualização obrigatória. E, se serve como #spoiler para o que está por vir, podemos dizer que o novo smartphone top de linha da Samsung é osso duro de roer.
No passado, o canal JerryRigEverything se destacava em conseguir dobrar smartphones top de linha com relativa facilidade. Essa tradição começou depois do caso do bendgate no iPhone 6. Agora, isso não é tão simples de ser feito, especialmente nos smartphones top de linha.
Além disso, as câmeras traseiras não podem ser arranhadas, assim como a câmera frontal, o que mostra o ótimo trabalho da Samsung e a preocupação dos coreanos em um aspecto que é importante para boa parte dos usuários.
As quatro câmeras estão muito bem protegidas pelo vidro Corning Gorilla Glass 6, o mesmo que cobre a tela Infinity-O de 6.1 polegadas. É preciso ser muito persistente para riscar essa tela, mas não vai ser a sua chave no bolso que vai promover esses riscos. Por precaução, a Samsung oferece uma película de plástico em todos os modelos.
Falando na película de proteção, ela conta com algo bem básico e muito similar ao que a Huawei e OnePlus contam no seus modelos mais recentes. A tela não é de vidro, e com certeza vai receber alguns riscos com o passar do tempo. Mas nada tão alarmante quanto poderia ser.
Além disso, não há garantias sobre o protetor incluído, e em caso de remoção, você vai ter que comprar outro, que custa 29.99 euros.
Onde é preciso ter muito cuidado de verdade é ao redor da área de análise das impressões digitais. Caso essa área fique danificada, não há muito o que pode ser feito a não ser trocar a tela toda e o sensor por tabela. Porém, danificar a área não é uma tarefa muito fácil.
Principais destaques do “teste de tortura” do Galaxy S10
– Na prova de arranhões, temos um resultado padrão, no mesmo nível de qualquer top de linha atual, com marcas a partir do nível 6 na escala de Mohs.
– O alumínio e o cristal aportam uma boa solidez de estrutura e alta resistência.
– A tela se recupera sem problemas nos testes de altas temperaturas.
– O leitor de digitais ultrassônico funciona perfeitamente, e não se vê afetado por aranhões muito marcados. Porém, quando os arranhões chegam a níveis extremos (nada realistas em um uso normal), ele pode deixar de funcionar, algo que não acontece com os leitores de digitais óticos.
– O Galaxy S10 não muda o formato no teste de dobra, um claro sintoma de que este é um smartphone muito sólido.