O Humane AI Pin e o Rabbit R1 representam uma nova era de dispositivos impulsionados pela inteligência artificial. O primeiro foi um verdadeiro fracasso no seu lançamento. Logo, vamos voltar os nossos olhares para o segundo.
As primeiras unidades do Rabbit R1 já chegaram aos produtores de conteúdo e especialistas em tecnologia, e as primeiras impressões sobre o dispositivo começaram a ser compartilhadas na internet.
Vou compartilhar neste artigo quais foram essas primeiras impressões, e como o Rabbit R1 está sendo avaliado neste seu primeiro momento de mercado. Será que ele passou menos vergonha que o AI Pin?
O que estão falando do Rabbit R1?
O Rabbit R1, com sua aparência de Tamagotchi, não se propõe exatamente a substituir os smartphones convencionais, atuando mais como um dispositivo complementar ou gadget para simplificar a experiência com a Inteligência Artificial.
Sua abordagem inclui a conexão com serviços conhecidos, em uma tentativa de romper com o paradigma dos aplicativos. O Rabbit R1 já conta com a integração de serviços como Spotify, Uber, DoorDash e Midjourney.
Em teoria, o Rabbit R1 é mais bem formatado que o produto da Humane. Ele tem um propósito e objetivo mais claros, enquanto que o AI Pin definitivamente não conseguia fazer absolutamente nada ao que se propôs a ser.
No entanto, os primeiros relatos sobre o produto indicam que a oferta de serviços ainda é limitada em comparação com as expectativas promocionais, enfrentando problemas de conceito e usabilidade prática.
Um dos problemas mais relatados pelos early adopters e profissionais que avaliaram o produto é que a tela é pequena demais para exibir as respostas e informações do seu software. Sem falar que o reconhecimento visual do dispositivo era limitado a objetos, sem identificar pessoas neste primeiro momento.
Seu método de entrada principal por comandos de voz até que funciona bem, mas sua interface minimalista não acompanhou as promessas do produto em um primeiro momento.
Os problemas de usabilidade do Rabbit R1 são menos graves do que aqueles detectados no AI Pin, o que pode ser considerado uma vitória, já que está competindo com uma concorrência abaixo das expectativas do mercado.
O que o futuro reserva para o Rabbit R1
Vamos ver se os problemas de usabilidade do dispositivo sejam superados no futuro. Mesmo sem conquistar os primeiros usuários, o Rabbit R1 possui potencial para se tornar uma alternativa viável aos smartphones tradicionais.
Ou pelo menos pode ser um dispositivo que vai complementar o uso do telefone no dia a dia.
Com ajustes e adição de mais serviços, o Rabbit R1 pode se destacar como uma opção atraente no mercado de dispositivos móveis inteligentes.
Vamos ver o que o futuro reserva para ele. Particularmente, gosto muito dessa proposta que pensa na tecnologia olhando para frente e em uma proposta mais simples do que um dispositivo que promete mundos e fundos, para no final se converter em dor de cabeça.
O Rabbit R1 parece estar bem mais próximo de ser um dos dispositivos com IA mais populares, principalmente pelo fato do seu preço não ser algo proibitivo (US$ 199).
Por outro lado, não se esqueça nunca do que vou dizer a partir de agora…
Os smartphones fazem basicamente a mesma coisa. Se pergunte se realmente vale a pena pagar US$ 200 por um dispositivo com IA apenas pela praticidade de usar a plataforma onde e como quiser.
Seu Galaxy S24 Ultra (e outros modelos anteriores da Samsung) faz a mesma coisa que o Rabbit R1.
Estou esperando pelas novidades e inovações dentro desse segmento.