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Quais as medidas práticas de Trump com o fim do veto à Huawei, e o que está por vir

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O veto do Governo Donald Trump contra a Huawei chegou ao fim, e essa decisão reduz as tensões sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

O que vai acontecer a partir de agora?

Essa é uma pergunta que permanece, já que os dois países ainda divergem nas questões comerciais. Vamos tentar esclarecer nesse artigo todas as questões que ficaram pendentes sobre o fim do veto à Huawei.

 

 

As mudanças anunciadas por Trump sobre a Huawei

 

 

Trump respondeu várias perguntas na coletiva de imprensa após a reunião com Xi Jinping, e afirmou importantes mudanças sobre a postura que manteve até agora.

Na prática, as negociações continuam e, pelo menos por enquanto, os EUA não vão subir os impostos de produtos relacionados com a China. Trump reconhece que as empresas de tecnologia não estavam satisfeitas com o veto, já que em vários cenários, a Huawei é a única que possui uma tecnologia específica. Por isso, os acordos comerciais com a gigante chinesa continuam, por entender que isso vai beneficiar a todos, incluindo as empresas norte-americanas.

Trump não especificou quais empresas norte-americanas podem voltar a negociar com a Huawei, mas menciona a “venda de equipamentos onde não existem um grande problema de emergência nacional”, e deixa vago isso também. O presidente dos EUA também menciona “as empresas de Silicon Valley”, o que sugere que o Google pode voltar a oferecer a sua tecnologia para o fabricante chinês e, por tabela, oferecer atualizações Android e serviços do Google como sempre fez.

E o próprio Google já confirmou que os dispositivos da Huawei vão seguir funcionando como sempre.

Também sabemos que o fim do veto permite que os fabricantes norte-americanos de chips poderão vender para a Huawei componentes que estão “amplamente disponíveis em outros países”.

 

 

Huawei continua na Entity List

 

 

O governo dos Estados Unidos confirma que a Huawei continua na Entity List, e que não está discutindo sobre a situação da empresa com o presidente chinês, alegando que o problema de segurança nacional continua, mas não quer entrar em detalhes sobre, pois a saída da empresa da lista continua em negociações.

Amanhã, 2 de julho, uma decisão adicional sobre a presença da Huawei na Entity List deve ser anunciada. Por isso, a anistia total à empresa não existe… ainda. O Departamento de Comércio vai conceder licenças adicionais para a Huawei quando houver uma disponibilidade geral.

Trump está aberto a mudar o status da Huawei como parte do acordo comercial com a China. Nesse momento, a Huawei segue sem poder vender os seus telefones nos Estados Unidos, mas as portas para isso mudar não estão fechadas.

No momento, os EUA estuam questões mais sérias relacionadas com o futuro a longo prazo da Huawei. Um acordo comercial que não tem data para acontecer, e que pode demorar para vingar.

O impacto que a Huawei pode ter com um veto é de até US$ 30 bilhões nas suas contas nos próximos dois anos. Não sabemos se a previsão se mantém com o novo cenário. O fim do bloqueio permite que o Google mantenha as suas relações com a empresa além de 19 de agosto, mas é preciso ver como vão evoluir os projetos independentes da empresa chinesa, como o seu sistema operacional.

Já Xi Jinping insiste que a “Huawei deve sair da lista negra em qualquer acordo” com os EUA. Porém, a pressão para alcançar um acordo logo diminuiu por parte de Trump, que afirmou não ter pressa. A postura pode ter como objetivo a campanha presidencial de 2020, pois em função disso, o tom das negociações entre os dois países pode mudar radicalmente.

 

Via Android Authority, Your Story, Bloomberg, Reuters, Bloomberg (2), CBS, Asia Nikkei


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