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PS5 Pro: realmente precisamos dele?

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Que o PS5 Pro, a nova e atualizada versão do console de videogames da Sony, está chegando, isso é fato. Também é fato que ele está provocando a revolta de muitos gamers, e por motivos mais do que justificados.

O atual PS5 prometeu e não cumpriu, tanto nos aspectos gráficos como na oferta de jogos exclusivos para a atual geração. Por isso, chega o PS5 Pro para atender as demandas dos gamers que queriam uma maior qualidade gráfica nos jogos logo de cara.

O que muita gente se pergunta é se realmente precisamos de um PS5 Pro neste momento, ainda mais depois que todo o ódio que ele está gerando nos gamers neste momento. Então, vamos tentar descobrir juntos essa e outras respostas.

 

PS5 Pro: necessidade e justificativa

O PS5 Pro tem lançamento previsto para o final de 2024 ou começo de 2025, mais ou menos quatro anos após o lançamento da PS5. E como já disse antes, a missão do novo console é atender a demanda dos gamers que merecem mais potência e exclusividade nos jogos.

Algo que o PS5 deveria ter feito, e não fez.

A ausência de jogos exclusivos e potencial técnico para entregar os games com a máxima qualidade técnica resultou em uma transação generacional do PS4 para o PS5 mais lenta que nas gerações anteriores, pois antes o salto técnico foi muito maior, justificando a troca de console.

Já no caso do PS5, a falta de potência prática sempre foi evidente, com jogos rodando em resoluções mais baixas que o prometido.

Logo, o PS5 Pro é importante… para a Sony (é claro), pois tem como missão impedir a fuga de jogadores para o PC, oferecendo uma experiência superior ao do PS5 e uma potência próxima ao de um computador de linha média, mas custando muito menos.

 

Repetindo uma estratégia

O lançamento do PS5 Pro busca repetir o sucesso do PS4 Pro, que fidelizou jogadores exigentes e conteve a migração para PC. Para isso, o futuro novo console precisa oferecer uma melhor resolução, fluidez e recursos mais avançados, em um produto que terá sim um preço premium, mas sem chegar perto do que se cobra hoje por um PC gaming minimamente decente.

O mundo perfeito pede que o PS5 Pro custe no máximo US$ 499, o que permitiria uma redução de preço do atual PS5 para US$ 399. Os dois movimentos contam com elevado potencial para atrair clientes nas duas pontas.

Mas estamos falando da Sony, a empresa que se acha “a Apple da Ásia” ou “a Ferrari do Japão”, perdendo o senso da realidade em várias oportunidades. O histórico da empresa deixa isso bem claro.

 

O que a Sony realmente deve fazer

Estou só chutando. Especulando. Não leve muito a sério o que vou escrever a partir de agora.

Conhecendo a Sony só um pouco, não é um exagero dizer que a empresa vai manter o PS5 na casa dos US$ 400 só para poder lançar o PS5 Pro por US$ 599, o que é um valor sugerido perigoso.

Cobrar mais de US$ 600 por um console de videogames é pedir para o consumidor se afastar dele. É fundamental que a Sony encontre um equilíbrio entre preço atraente e potência técnica para o PS5 Pro prosperar.

Não podemos afirmar que o PS5 Pro já nasce como um fracasso por causa da rejeição dos atuais proprietários do PS5. O novo console pode sim revitalizar o setor para a Sony, com as vendas dos dois modelos impulsionadas por algum tempo.

Não podemos nos esquecer que este é um lançamento estratégico, onde a Sony trabalha de forma calculada para seguir prosperando no segmento.

Fato é que o sucesso do PS5 Pro depende muito do preço competitivo, das diferenças claras entre ele e o PS5, e de uma estratégia de marketing extremamente eficaz.

O PS5 Pro pode até não ser capaz de revitalizar o segmento de videogames (que vive uma nova crise). Mas possui um potencial de barulho e relevância que precisam ser aproveitados pela Sony.

Ou vai dar ruim para a marca PlayStation.


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