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Por que minerar criptomoedas em um notebook é uma péssima ideia

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Eu tenho certeza que muitos usuários de PCs ao redor do mundo contam com um notebook como computador principal. Eu mesmo sou um feliz proprietário de dois portáteis, mas reconheço suas limitações.

Uma das coisas que não dá para fazer é minerar criptomoedas em um notebook. Mesmo que a ideia tenha passado pela sua cabeça por, pelo menos, uma vez na vida. E, apesar da obviedade bater na porta de todo mundo, algumas pessoas precisam ser convencidas que essa ideia é péssima.

Neste post, vamos mostrar três ótimos motivos que explicam por que minerar criptomoedas em notebooks é uma péssima ideia.

 

 

 

Não é rentável

As GPUs dos notebooks são, em sua grande maioria, menos potentes e mais caras do que as suas variantes para desktops, o que torna a tarefa de mineração de criptomoedas algo financeiramente custoso, com uma relação custo-benefício pouco favorável.

Além de ser muito mais caro no investimento de hardware, o interessado terá que gastar vários meses de sua vida para ver algo que chegue perto de ser um retorno ao investimento feito no computador. E poucas pessoas querem perder tempo e dinheiro desta forma.

 

 

 

Notebooks não foram feitos para minerar criptomoedas

Por mais potente que seja um notebook gamer, os desktops, principalmente aqueles em formato de torre, contam com um espaço interno muito maior, o que permite que os componentes internos respirem melhor. E isso é algo essencial para a mineração de criptomoedas.

Considerando que este computador vai trabalhar o tempo todo sem pausas e em alta frequência ou intensidade computacional, todo o hardware dentro do equipamento estará sob altas temperaturas, necessitando de uma refrigeração ativa muito eficiente, seja por ventiladores potentes ou refrigeração por água.

Os notebooks, além de não contar com esse espaço interno para os componentes ventilarem, raramente contam com os componentes necessários para gerenciar o tipo de calor que a mineração de criptomoedas pode gerar.

No final das contas, o seu caro notebook gaming pode derreter (literalmente, em alguns casos) com as poucas tentativas de mineração que você fizer em sua casa ou quarto. Ainda mais no Brasil, país cujas temperaturas sempre são mais elevadas.

 

 

 

Os resíduos que a mineração gera

A imensa maioria dos notebooks que tentam realizar a mineração de criptomoedas recebem o mesmo fim: o lixo, pois o equipamento se transforma em uma grande carcaça de resíduos eletrônicos.

Uma vez que a GPU é danificada por conta do procedimento de mineração, não existem formas de devolvê-lo à vida na imensa maioria dos casos (aqueles que escapam desse destino fatal podem ser considerados verdadeiros milagres).

Outros componentes podem se danificar de forma definitiva ao longo do processo, dependendo do nível de gravidade e exigência do processo. Em alguns casos, dá para recuperar algumas peças. Em outros, é perda total.

 

 

 

Conclusão

Levando tudo isso em conta, fica fácil entender por que usar os notebooks para minerar criptomoedas é uma péssima ideia. Mas se ainda assim você quiser seguir em frente com a iniciativa, o problema é seu, e você está fazendo isso por sua conta e risco.

Eu usaria o notebook para tarefas menos destrutivas. Mas isso sou eu. Você deve saber muito bem o que está fazendo.


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