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Por que mais bateria NÃO é sinônimo de mais autonomia em um smartphone

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Precisamos derrubar os mitos que cercam o mundo da tecnologia.

Muitas vezes você viu em alguns sites de tecnologia (inclusive o nosso) lançamento de smartphones com até 7.000 mAh, e ficou impressionado com isso. E não podemos culpá-lo pela reação, já que números realmente impressionam.

Porém, é sempre importante lembrar que números não significam nada neste aspecto, e que todo smartphone possui uma bateria que é compatível com a demanda de recursos. Afinal de contas, ele precisa entregar uma autonomia compatível com essa demanda.

Por isso, vale a pena explicar por que mais bateria não é sinônimo de autonomia maior em um smartphone.

 

 

 

Nem sempre significa uma autonomia maior

 

 

Vários fatores podem influenciar na estimativa de autonomia de bateria em um smartphone, e em muitos casos os fabricantes de dispositivos ou os vendedores nas lojas não explicam isso de forma clara para os clientes.

Vários componentes podem interferir nesse bom desempenho de bateria, começando pela tela, que pode contar com uma maior taxa de atualização ou resolução, além de um pico de brilho maior ou menor que outros telefones. E quem sofre com a combinação desses fatores é a bateria (obviamente).

O processador é outro elemento importante no consumo de bateria de um dispositivo. Quanto mais potente o chip, maior é a quantidade de energia necessária para manter o telefone funcionando. E processadores mais potentes exigem baterias maiores.

Além disso, as novas tecnologias de conectividade de rede sem fio, como são os casos do 5G e do WiFi 6, também interferem no maior ou menor consumo de bateria em um smartphone, já que o maior volume de dados enviados e recebidos naturalmente demandam uma quantidade maior de energia.

É importante lembrar que os celulares do passado, principalmente os inesquecíveis telefones da Nokia, não conseguiam fazer a metade das coisas que os potentes smartphones do presente realizam. E até por isso a autonomia de um Nokia 1100 conseguia durar por invejáveis 10 dias longe da tomada.

Por último, mas não menos importante, o software também é um fator a ser considerado. Dependendo do tipo de tarefa ou atividade que você vai executar no smartphone, o consumo de bateria pode ser elevado, e o telefone vai precisar de uma bateria de tamanho considerável para dar conta de seguir funcionando por pelo menos um dia inteiro.

Todos esses fatores mencionados acima precisam ser colocados em uma complexa balança, e a equação final resulta em uma bateria de tamanho cada vez maior. Ou seja, quanto maior a bateria de um telefone, maior é o consumo da mesma, e não necessariamente essa autonomia será a desejada.

 

 

 

Qual é a prioridade então?

 

 

O fundamental é compreender o nível de exigência geral de um smartphone e estabelecer uma relação com a sua capacidade de bateria.

Por exemplo, um smartphone de entrada com bateria de 6.000 mAh vai funcionar por dois ou três dias de uso porque a sua combinação de hardware e software é muito menos exigente que aquela cobrada por um modelo top de linha como, por exemplo, o Galaxy S21 Ultra.

Isso ajuda a explicar por que um iPhone com uma bateria bem menor que o mesmo Galaxy S21 Ultra pode ter a mesma autonomia (ou até maior, dependendo do caso). Isso acontece porque a Apple entrega um ecossistema fechado, com um software plenamente otimizado.


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