A lista de 20 jogos do PlayStation Classic foi recebida, mas alguns gamers notaram a ausência de alguns jogos muito importantes. Porém, a Sony nunca teve a capacidade de criar um grande catálogo de títulos próprios.
Esse post tenta explicar por que isso aconteceu.
Licenças de músicas
Vários estúdios aproveitaram o fato do console utilizar CDs para incluir músicas populares. E essas músicas exigem os direitos autorais para serem utilizadas.
Trilhas de jogos esportivos como Tony Hawk Pro Skater ou JetMoto são muito populares, e as negociações dos direitos autorais são sempre bem complexas. Tais direitos são limitados a um certo período de tempo, e seu impacto está relacionado com as vendas dos jogos depois de certo tempo. Logo, é compreensível que a Sony tenha deixado jogos problemáticos de lado.
Licenças adicionais
Madden 98 é um clássico, mas tem licenças com a NFL e seus jogadores. Gran Turismo é outro jogo irretocável, mas conta com 140 carros licenciados com suas marcas, além de algumas músicas com direitos de autor.
E, se existe algo mais complicado do que licenciar músicas é a negociação com fabricantes de carro e com a NFL. E isso faz com que tais jogos também fiquem de fora.
Remakes, re-lançamentos e remasterizações
Crash Bandicoot, Spyro the Dragon e Resident Evil 2 poderiam estar no PlayStation Classic, mas todos ficaram de fora porque não pertencem à Sony e porque já contam com versões ‘melhoradas’ no mercado.
Os melhores jogos do PlayStation era de estúdios de terceiros, e muita água rolou por debaixo da ponte. Direitos de jogos como Tomb Raider, Mortal Kobmat 2 e Dino Crisis estão espalhados para outros fabricantes, o que complica (muito) o licenciamento desse jogos.
Onde está o controle DualShock?
O Ape Escape é o primeiro jogo do console a exigir o controle DualShock. E nem o jogo, nem o controle estão no pack do PlayStation Classic.
Como o PlayStation Classic é baseado no hardware original, os controles incluídos são os primeiros, os originais. E isso torna o suporte ao Ape Escape algo impossível.