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Plataformas e tendências tecnológicas que morreram entre 2010 e 2019

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Tecnologias nascem e morrem de tempos em tempos, e dessa vez vamos ser saudosistas e lembrar de tecnologias que não estão mais entre nós porque desapareceram entre 2010 e 2019. Muitos produtos e recursos tecnológicos se destacam justamente por não triunfarem, e tais tendências que morreram devem ser lembradas de tempos em tempos.

A lista a seguir não tem qualquer ordem em particular, mas mostra um pouco do que perdeu a vida por conta de diversos fatores que também não serão abordados nesse post. O que importa nesse texto é levantar o saudosismo, e não apontar erros ou culpados.

 

 

(A bolha dos) influencers

Nos últimos 10 anos, testemunhamos o nascimento e a morte dos influencers. E o motivo para isso é: quando todos somos influenciadores, ninguém influencia ninguém. Hoje, ser muito popular nas redes sociais tem o mesmo efeito prático de ser rico Banco Imobiliário, basicamente.

Ficou para trás os tweets milionários ou serviços que aumentavam o número de seguidores nessa rede sociais. Muitos serviços com essas características simplesmente desapareceram antes de 2020.

 

 

Google Reader

É o produto do Google que as pessoas mais sentiram falta quando a sua morte foi anunciada em 2013. Com ele, muitos descobriram que o RSS era alo maravilhoso, e por mais que o Feedly conseguiu capitalizar com o fim desse serviço, ele nunca chegou a altura da finada proposta.

Muita gente encarou a morte do Google Reader como a morte do RSS como tecnologia informativa voltada para o grande público, mas com um enorme potencial quando utilizado com algoritmos.

 

 

Vine

O app para criar (e compartilhar no Twitter) videos curtos não pode ser qualificado como um fracasso: ele foi muito bem sucedido, e esse formato de vídeos curtos se tornou o centro do furacão nas redes sociais.

Porém, quando o Twitter comprou o Vine, o novo dono não soube monetizar o serviço. Uma vez que o Instagram começou a publicar vídeos e dominou tudo, o Vine veio a falecer em 2016.

 

 

As redes sociais do Google

O auge do Facebook fez o Google lançar o Google+ em 2011, uma rede social que obrigava a todos os usuários do Gmail a ter um perfil nessa rede social. De forma automática.

Essa jogada, na teoria, fazia sentido, pois era a forma mais rápida de ser uma liderança nas redes sociais. Só que o Google se esqueceu de combinar com todos os usuários, que odiaram a estratégia. Sem falar que o Google+ não agregava nada na vida de ninguém.

O Google+ morreu em 2019, mas antes dele o Google Buzz, outra estranha tentativa de dotar o Gmail com a sua própria rede social, fechou as portas em 2013.

 

 

Os Messengers

Hoje, a palavra Messenger está associada ao Facebook. Mas em um passado não muito distante várias empresas tinham a sua versão do Messenger. Exemplos: MSN Messenger (morreu em março de 2013), AIM ou AOL Instant Messenger (morreu em dezembro de 2017) e Yahoo! Messenger (morreu em julho de 2018).

 

 

A interface Metro do Windows

A Microsoft se antecipou ao uso de conceito de tablets, e tentou matar o clássico desktop do Windows para unificar a aparência e funcionamento dos aplicativos Windows nos dispositivos móveis como em PCs. O resultado disso foi a interface Metro do Windows 8, lançado em 2011.

A ideia não deu certo, a interface clássica voltou parcialmente já no Windows 8.1 e, no Windows 10, o caminho de volta foi concluído, marcando o fim da convergência de plataformas.

 

 

A neutralidade da rede

O conceito de neutralidade da rede é que todo o tráfego na internet deve ser tratado por igual, sem que qualquer critério favoreça ou prejudique determinados serviços ou atividades. Porém, sua morte legal aconteceu nos EUA em 2018, e o conceito está se fragmentando ao redor do mundo. Muitos temem que, com isso, a internet como nós conhecemos, ingenuamente anárquica, está morta.


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