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Os cartões de crédito das gigantes do mundo tech

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O anúncio do Huawei Card passou quase desapercebido no meio de tantos lançamentos da Huawei nos últimos dias, mas não surpreendeu a absolutamente ninguém. Primeiro, porque a Huawei tende a seguir os passos da Apple em praticamente tudo (ainda mais agora que a gigante chinesa ultrapassou a gigante norte-americana nas vendas de smartphones). E, segundo, porque está bem claro que as gigantes de tecnologia vão brigar cabeça a cabeça no mercado de cartões de crédito.

Com um cenário de tecnologia incerto para 2020 (pois a pandemia trouxe uma crise sem precedentes, e a tendência é que as quedas nas vendas de smartphones serão acentuadas), os principais protagonistas do mercado mobile (Samsung, Huawei e Apple) já entenderam que precisam diversificar nos produtos e serviços que oferecem. E os cartões de crédito podem ser uma boa saída.

Vantagens como acessos às salas VIP de aeroportos, benefícios em serviços de transportes e a ausência de anuidade são alguns dos atrativos desse tipo de cartão. Porém, no caso do Huawei Card, ele só está disponível na China… por enquanto.

Na China, a parceria da Huawei com a Union Pay resultou no Huawei Card, que é uma cópia do Apple Card. Vamos ver se ele chega em outros mercados, algo que é difícil sem uma parceria com Visa e MasterCard.

 

 

 

Telefonia móvel e pagamentos: um namoro antigo

 

 

Já faz um bom tempo que os fabricantes de smartphones entregam tecnologias de pagamentos em seus dispositivos (Apple Pay, Google Pay, Samsung Pay, etc), sem falar nos dispositivos wearables de diversas marcas que contam com esse recurso. Porém, para todos esses formatos (e vários outros, fornecidos por plataformas de software das mais diversas), sempre vai ter um banco como intermediário para ficar com parte da bolada.

Agora, os fabricantes de tecnologia estão assumindo uma parte maior do controle dos seus negócios dentro desse segmento, e os bancos deixam de ficar no meio do caminho para andar lado a lado com as empresas do mundo tecnológico.

A Apple, por exemplo, fez isso: fechou uma PARCERIA com a Wells Fargo, assumindo o modelo de negócio, enquanto que a outra parte AJUDA a empresa de Cupertino a deixar o negócio operacional.

Tudo isso faz com que o acesso ao crédito seja mais democrático por um lado, o que é algo sempre muito bom. Por outro lado, é preciso considerar a simplicidade de acesso à uma dívida que pode se tornar incontrolável para algumas pessoas que não fizerem um bom uso desse benefício.

Não duvide: mais empresas de tecnologia vão se unir à tendência de ter o seu próprio cartão de crédito, não importa se é físico ou digital. Aqui no Brasil, já começou: a parceria da TIM com o banco digital C6 Bank é um exemplo do que está por vir para um futuro não muito distante.

Porém, nesse momento, precisamos ser responsáveis e racionais. Por mais atrativo e diferente que aparenta ser esse novo formato de crédito, ele ainda é uma linha de crédito. E com esse tipo de serviço, você precisa ter cuidados dobrados.


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