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O que esperar da Huawei depois do veto de Trump e sem o Android do Google?

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Essa é uma pergunta tão importante, que decidi fazer um post em separado. Muita gente se pergunta o que a Huawei vai fazer diante do bloqueio de Donald Trump e a debandada dos parceiros norte-americanos, especialmente no caso do Google. E esse post mostra os possíveis cenários.

Sobre o lançamento de dispositivos, só a Huawei sabe o que vai fazer (se é que sabe), e nesse momento, não há uma resposta oficial. O que sabemos é que as atualizações para os modelos disponíveis continuam, e que existia um ‘plano B’ para o sistema operacional. Mas não existe nada de concreto.

No cenário atual, restam duas alternativas para a Huawei:

 

A) Comercializar dispositivos com AOSP, a versão aberta e pública do Android, que não conta com nenhum dos aplicativos e serviços do Google;

B) Comercializar dispositivos com o seu próprio sistema operacional, inclusive com uma EMUI que não precisa do Android para executar. A Huawei já afirmou que trabalha em um sistema operacional próprio, que poderia ser utilizado caso o bloqueio chegasse. A pergunta é: a empresa consegue manter o seu bom nível de vendas com esse plano B?

 

 

A verdade é uma só: a Huawei sem o Google é uma grande incógnita

 

O veto não é apenas do Google e de software. Empresas de hardware como Intel, Qualcomm, Broadcomm, Western Digital, Micron Technology e Infineon Technologies também abandonaram a Huawei.

Ou seja, a Huawei, que já fabrica os seus próprios processadores e modems com a marca Kirin, se saval em partes, mas não poderá usar componentes que são solicitados até agora para outros fornecedores, como a fabricação dos seus computadores portáteis, que usam Windows (da Microsoft, uma empresa norte-americana) e processadores Intel (outra empresa norte-americana). Os servidores fabricados pela Huawei também usam processadores da Intel.

No ano passado, a República Popular da China anunciou que também está trabalhando em um plano B para o bloqueio norte-americano, e agora sabemos qual é: está investindo US$ 47 bilhões para criar a sua própria indústria de chips. O objetivo é acabar com a dependência de todas as empresas norte-americanas mencionadas nesse post.


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