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O complicado 2019 de Jeff Bezos (e, ainda assim, ele até que se deu bem)

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Dinheiro não traz felicidade. Pois bem, me dê o seu dinheiro e me faça feliz.

Eu queria dizer cada palavra do parágrafo anterior para Jeff Bezos, mas os acontecimentos de 2019 me levam a crer que esta não é uma boa ideia. O fundador e CEO da Amazon teve momentos muito complicados no ano passado, vivendo turbulências nos aspectos pessoais e profissionais de sua vida.

 

 

Não desejo para ninguém o 2019 de Jeff Bezos

Tudo começou em janeiro de 2019, quando Jeff Bezos anunciou que estava se separando de sua esposa, MacKenzie Tuttle, colocando um fim em um casamento que durou 26 anos. Chato, mas acontece com (quase) todo mundo. E era só o começo.

O divórcio foi extremamente mediático, e entrou para a história como o mais caro de todos os tempos. No acordo, Bezos ficou com 75% de sua fortuna, e a ex-esposa ficou com os outros 25%… que são equivalentes a US$ 35 bilhões. Ou seja, MacKenzie se tornou automaticamente a 25ta pessoa mais rica (e a quinta mulher mais rica) do mundo, segundo o ranking da Bloomberg.

Enquanto isso (e também por conta disso), Jeff Bezos, que em 2018 tinha uma fortuna acumulada de US$ 165 bilhões, por conta do divórcio, entregou para o mundo um dos eventos financeiros mais significativos de 2019, uma vez que a sua fortuna caiu para US$ 115 bilhões.

Sem falar nas questões trabalhistas envolvendo funcionários dos armazéns da Amazon, o escândalo de espionagem de usuários pelo Alexa e outras questões menores que geraram algum estresse e dores de cabeça para o “pobre” Bezos.

 

 

Nem tudo foram espinhos na vida de Bezos

A grande queda na fortuna de Jeff Bezos não afetou tanto o status financeiro do CEO da Amazon. Mesmo com uma considerável perda de 25% de sua fortuna, ele se mantém como o homem mais rico do mundo.

O que não muda o fato do ano de 2019 do nome forte da Amazon ser complicado e até esquecível. Apenas outro bilionário dentro da lista do Top 50 da Bloomberg sofreu uma perda de dinheiro maior que ele: estamos falando de outro magnata, Rupert Murdoch.

O principal acionista da Fox News viu a sua fortuna cair de US$ 18 bilhões em 2018 para US$ 7.8 bilhões em 2019. A queda foi um pouco maior que a de Bezos, mas foi. Mesmo assim, quando olhamos para o cenário econômico geral, o ano de 2019 foi muito bom para os supermilionários, independente das perdas que alguns deles tiveram.

Aqueles que mais tiveram ganhos financeiros em 2019 foram justamente os empresários de gigantes de tecnologia. Mark Zuckerberg (CEO do Facebook), foi o principal beneficiado no ano passado, aumentando a sua fortuna em generosos US$ 26 bilhões. Na sequência, vem Bill Gates (co-fundador da Microsoft), que registou lucros pessoais de US$ 22.7 bilhões. Além disso, os co-fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, aumentaram as suas respectivas fortunas em US$ 13.3 bilhões e US$ 12.8 bilhões.

 

 

O que podemos aprender com tudo isso?

Não se divorcie? Não se case?

Talvez aprendemos que, independente do fato de você se divorciar, ter uma empresa envolvida com os escândalos de assédio sexual ou uma rede social que não tem o menor respeito pela privacidade dos dados dos seus usuários, é quase certo que você vai ficar ainda mais bilionário do que já é. Porque é assim que o mundo do capitalismo funciona.

Goste você ou não.


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