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Motivos para NÃO comprar o Google Pixel Watch

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Eu sei que é horrível apresentar os pontos negativos de um dispositivo de tecnologia, mas entendo que cumpro com a minha missão em alertar o consumidor sobre as possibilidades reais em investir um dinheiro que pode trazer eventuais problemas que podem matar a experiência de uso.

Dito isso, o Google Pixel Watch, o primeiro smartwatch do Google, tem alguns pontos problemáticos que podem atrapalhar as aspirações de compra de alguns usuários brasileiros. E isso, porque ele é um dispositivo que naturalmente é mais difícil de ser encontrado por aqui.

Neste artigo, vou apresentar pelo menos quatro pontos importantes que justificam a não recomendação de compra do Google Pixel Watch nesse momento.

 

O seu preço

O Google Pixel Watch é um relógio inteligente com preço inicial sugerido de 379 euros no modelo mais básico. E pode custar mais do que isso se a versão escolhida contar com mais recursos.

Ele até pode contar com um design atraente, mas conta com um processador considerado antigo par aos dias de hoje (o Samsung Exynos 9110 de 10nm), trabalhando com uma bateria com apenas 294 mAh, entregando assim uma autonomia reduzida e uma experiência de uso mais limitada.

Sem falar que existem smartwatches muito mais baratos na concorrência, com configurações excelentes ou muito mais interessantes. E, na pior das hipóteses, os modelos mais básicos do Apple Watch são só um pouco mais caros que o Google Pixel Watch.

Você certamente vai encontrar produto melhor no mercado se procurar um pouco.

 

Não é vendido oficialmente no Brasil

Já mencionei esse detalhe no início do artigo, mas preciso reforçar pois é um aspecto importante para a decisão dos clientes brasileiros.

Você até pode importar o Google Pixel Watch, mas pense umas dez vezes antes de fazer isso, pois não acredito que esse relógio realmente vale o esforço deste processo.

O mais provável é que ele jamais vai chegar ao mercado brasileiro e, por conta disso, é muito melhor começar a procurar outros produtos que podem ser mais interessantes para você, principalmente na relação custo-benefício.

 

Ele está apresentando vários problemas

Esse é o primeiro relógio inteligente do Google e, apesar dessa empresa já contar com uma vasta experiência no desenvolvimento de hardware próprio, não podemos nos esquecer que é a primeira versão de um dispositivo de tecnologia. E é normal que essa primeira interação apresente problemas de iniciante.

Além disso, esse é o primeiro smartwatch com Wear OS 3, sistema operacional integrado com as tecnologias da Fitbit. Isso faz com que os problemas típicos de um produto estreante sejam ainda mais frequentes.

Os usuários do Google Pixel Watch estão reclamando das leituras de calorias mais altas que o normal (em média, 50% a mais), entregando dessa forma a falsa sensação que a pessoa queimou mais calorias do que a realidade. E esse é apenas um dos erros relatados em um produto que ainda precisa ser lapidado.

 

Um relógio de difícil reparação

Levando em consideração que ele não é vendido oficialmente no Brasil, encontrar alguém que saiba reparar o Google Pixel Watch é uma missão quase impossível.

E se você encontrar alguém que possa fazer a manutenção do produto, os custos do conserto serão elevados, já que para trocar a tela do relógio é necessário desmontar o produto quase por completo. A mesma regra vale para a substituição de bateria, que precisa ser feita com muito cuidado para não danificar os demais componentes internos.

Todo o procedimento exige muito tempo e enorme delicadeza por parte do profissional que vai realizar essa manutenção, e tudo isso custa caro. Logo, pense mais um pouco para ter certeza se vale a pena importar um produto caro como o Google Pixel Watch. Em caso de problemas mais sérios, as chances do produto ir direto para a lata de lixo são enormes.


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