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Mac com ARM “não dá jogo” nos games

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Se a Apple disse ontem que os seus novos processadores Apple M1, os primeiros com arquitetura ARM, estão pensados em um bom desempenho nos jogos, saiba que ela quis enganar você. Bom, mais ou menos.

O problema aqui é que os novos Mac com ARM não poderão utilizar placas gráficas dedicadas externas. Isso, combinado com as limitações da GPU integrada, farão com que a capacidade para executar videogames com esses computadores seja ainda mais limitada.

É importante lembrar que os games nunca foram uma prioridade para a Apple e para os compradores de computadores Mac, mas tal decisão impede que os caros equipamentos ampliem as suas possibilidades de uso.

 

 

 

Game é no PC. Ponto final!

 

Falar em videogames no PC é sinônimo de jogos no Windows, onde a Microsoft e seus parceiros comerciais souberam explorar muito bem o cenário, estabelecendo um segmento de mercado que está salvando os computadores na era pós-PC. E isso fica ainda mais sustentável quando olhamos para a integração (quase) completa com o ecossistema Xbox, fazendo com que videogames e computadores pessoais aproveitassem da mesma experiência.

Por outro lado, a Apple nunca demonstrou interesse em mudar tal cenário. O anúncio do Apple Arcade abriu uma nova via de negócios, mais focado nos smartphones e tablets. A empresa não possui um console para chamar de seu, e preparar um Mac para os games representa um custo ainda mais elevado para os usuários. Sem falar que o catálogo de jogos no Linux ainda é muito pequeno.

 

 

 

Macs com ARM vão dar “pouco jogo”

 

 

Gráficas dedicadas externas são perfeitas para qualquer tarefa pesada no computador portátil, transformando o conceito geral do equipamento para executar jogos e aplicativos mais profissionais com um desempenho razoável e investindo menos dinheiro do que aquele empregado em um equipamento dedicado aos games ou em uma estação de trabalho.

Sem a possibilidade de utilizar uma placa gráfica dedicada externa, os computadores Mac com ARM ficarão tecnicamente limitadas para possibilidades mais ousadas. Mesmo contando com portas USB-C com suporte para a interface Thunderbolt (o que, em teoria, permitiram o uso desse recurso), a incompatibilidade não está disponível. Não sabemos porque isso aconteceu: pode ser porque o problema está na arquitetua ARM, ou pode ser porque a Apple não quer que isso aconteça.

A Apple não fala oficialmente sobre o assunto e, de quebra, retirou de mercado a sua solução, a eGPU Blackmagic, da lista de acessórios compatíveis com os novos Mac com ARM. Ou seja, o jogador tem que se contentar com a GPU integrada no SoC Apple M1, que promete uma potência bruta de 2.6 TFLOPs.

Ou seja, na teoria, isso parece ser algo muito bom. Mas na prática, pode começar a esquecer os jogos mais potentes, pois eles não vão rodar com esse hardware.

 

 

E não tem nada de errado nisso. Quem sabe a Apple só estabeleceu mesmo um ponto de foco para os novos Macs com ARM. Porém, eu me lembro que a empresa chegou a mencionar na apresentação que os novos processadores eram sim pensados nos jogos. Só esqueceu de falar que não eram os principais e mais exigentes jogos do mercado.

A Apple poderia ter sido mais agressiva na sua proposta ao oferecer os gráficos externos com esses novos equipamentos. Isso tornaria os Macs com ARM ainda mais atraentes do que já são.

Mas… a Apple não lê o que eu escrevo neste blog. Infelizmente.

 

 

Via AppleInsider


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