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Já dá pra hackear o iPhone em poucos segundos

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A segurança sempre foi um dos principais argumentos de venda dos dispositivos Apple, principalmente no caso do iPhone. E um dos motivos para que o Android seja mais vulnerável é a sua popularidade.

Além do fato do iOS ser uma plataforma mais fechada e controlada pela Apple, o Android tem um número de dispositivos comercializados muito maior, o que naturalmente atrai as atenções dos criminosos cibernéticos.

Mas a realidade atual sobre a segurança do iOS não é bem aquela que a Apple sempre pregou. O iPhone deixou de ser intransponível, e nesse momento é possível invadir esse smartphone em menos de 30 minutos.

 

O iPhone deixou de ser invulnerável

Está mais do que claro que manter o seu iPhone atualizado é uma defesa crucial contra invasões. Ignorar atualizações é como deixar a porta aberta para os hackers.

Dito isso, pesquisadores da Universidade de Darmstadt na Alemanha revelaram um novo método de hackeamento que liga os sinais de alerta em todos os usuários do iPhone. Agora, é possível invadir um telefone da Apple mesmo quando o dispositivo está aparentemente desligado, e com um método que é tão fácil (para quem tem os conhecimentos e ferramentas corretas), que chega a ser algo assustador.

Para agravar a situação, o dispositivo Flipper Zero (também conhecido como “o Tamagochi do mundo hacker”) oferece uma abordagem inovadora para o procedimento. O dispositivo envia falsas janelas pop-up de Bluetooth para o iPhone até mesmo quando o modo avião está ativado.

Desse modo, um iPhone pode ser hackeado em questão de minutos. Isso foi demonstrado por um grupo de hackers que invadiu um iPhone 13 em ridículos 15 segundos.

 

30 minutos é muito

Há muito tempo, John McAfee afirmava que um iPhone poderia ser hackeado em 30 minutos com a ajuda de apenas duas pessoas. Embora o tempo exato tenha variado ao longo dos anos, a realidade é a mesma: o telefone da Apple não é um dispositivo intransponível.

A diversidade de abordagens para hackeamento é enorme. Desde explorar vulnerabilidades em aplicativos até no próprio sistema operacional, os pontos de entrada para invasões existem, e não são poucos.

Isso inclui a instalação de aplicativos maliciosos, visitas a sites de downloads suspeitos, o uso de cabos USB desconhecidos e a conexão a redes Wi-Fi públicas. Ou seja, o iPhone também é vulnerável por causa da falta de senso comum do próprio usuário, que adota um comportamento irresponsável com o dispositivo.

Uma ameaça particular que está circulando recentemente é o spyware Reign, semelhante ao Pegasus, que pode se instalar no seu iPhone e realizar atividades nefastas, incluindo a espionagem de informações pessoais, roubo de dados e até mesmo transferências de dinheiro para outras contas bancárias, principalmente em dispositivos não atualizados.

E tudo o que você não quer e ver a sua vida devassada porque você deixou de atualizar o iPhone ou optou por instalar apps que estão fora da Apple Store. Certo?

 

O que você pode fazer para evitar o pior

Para proteger seu iPhone, as medidas a serem tomadas são bem simples:

  • Mantenha o iOS atualizado
  • Não faça o jailbreak no dispositivo
  • Adote medidas de segurança mais rigorosas
  • Evite redes WiFi públicas ou desprotegidas
  • Não seja burro ou irresponsável no uso do iPhone

Além disso, os ataques via Bluetooth não devem ser subestimados, pois essa tecnologia também pode ser explorada por hackers para ganhar acesso não autorizado a dispositivos. E como agora estão usando o Flipper Zero para superar as defesas do iPhone, a sua postura precisa ser ainda mais proativa para evitar o pior.

Vai por mim: qualquer descuido pode resultar em invasões e sérias violações de privacidade. Mesmo em um telefone tão competente na proteção dos dados do usuário como é o iPhone.


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