O Google Pixel 8 é uma realidade, e promete combinar hardware com Inteligência Artificial em nível avançado, como uma forma de se diferenciar da concorrência e, ao mesmo tempo, sair na frente em uma corrida que já começou.
Quando falamos de Inteligência Artificial em um smartphone, isso já existe. O que o Google está fazendo no Pixel 8 é falar disso de forma escancarada e sem qualquer pudor, e com a presença do novo processador Tensor 3, esse elemento será o carro chefe do produto.
Vamos então descobrir como a IA pode tornar o Google Pixel 8 diferente de qualquer outro smartphone do mercado.
Tensor G3 e novos recursos de IA
Mantendo a estética das gerações anteriores, as línguas mais maldosas podem afirmar que o Google Pixel 8 é continuísta no design. E essas pessoas até podem ter uma certa dose de razão. Mas… a Apple deixou o iPhone com a mesma cara, e mesmo com todas as reclamações, os fãs da maçã mordida relativizaram isso numa boa, já que esses caros telefones vendem que nem água.
Então, o Google pode se dar ao luxo de não ser tão original no design quanto muitos esperam ou exigem.
A tela OLED Act é até 42% mais brilhante do que o dsiplay presente no Pixel 7, o que é sempre algo positivo para quem entende que pode (ou deve) ter vida fora de casa ou no escritório. E 6.2 polegadas podem ser considerados “compactos” perto de smartphones que contam com um tamanho de um tablet.
Mas o grande protagonista do Google Pixel 8 (ou melhor, coprotagonista, pois a estrela é mesmo a IA) é o novo processador Tensor 3, que vai trabalhar com 8 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento. É esse o processador que fará com que o telefone trabalhe melhor com a Inteligência Artificial para entregar um melhor desempenho na usabilidade geral, fotos melhores e menos engasgos nos jogos, entre outras melhorias.
Bom… pelo menos é isso o que o Google promete. Lembrando que o Bard ainda mente pra caramba, e a galera de Mountain View tem que melhorar (e muito) o seu desempenho.
Sua bateria de 4.575 mAh com recarga rápida de 27W e recarga sem fio de 18W preocupa um pouco aqueles que querem chegar ao final do dia com energia no telefone. E as câmeras de 50 MP (com abertura f/1.68 na lente principal) e 12 MP (sensor de grande angular e macro) são muito promissoras, ainda mais com o software da Google um pouco mais inteligente.
Software renovado
O novo Google Pixel 8 recebe um novo recurso, o Best Take, que permite modificar o rosto das pessoas que aparecem via IA por modos pré-definidos. Para os mais animados com isso, fica a dica: não faz milagres em transformar você em alguém mais bonito, pois só faz retoques de imagem.
O editor de fotos foi melhorado, permitindo a mudança de elementos específicos na foto. E a IA também vai melhorar a qualidade do vídeo na exposição ou cores, entre outros elementos. O modo noturno para vídeo também foi adicionado, melhorando a qualidade de imagem em cenas noturnas. E o Audio Magic Eraser remove os sons de fundo para focar na fala do protagonista do vídeo.
Outro grande diferencial do Google Pixel 8 em comparação com a concorrência é a promessa da gigante de Mountain View em atualizar o modelo por até 7 anos na versão principal do Android.
É isso mesmo que você leu. Eu não estou errado: não estou falando de atualizações de segurança, mas sim das versões completas do Android.
Logo, ele vai sair do Android 14 e vai chegar ao Android 21, pelo menos. É a maior vida útil em um smartphone Android no mercado até o momento. Pense nisso para correr atrás desse smartphone para chamar de seu.
Google Pixel 8: quanto custa?
O Google Pixel 8 tem preço inicial sugerido de US$ 699, e não tem previsão de lançamento no Brasil por enquanto. Mas você sempre terá a importação, desde que pague o imposto.
E com todos os elementos apresentados (e combinados), fica um pouco mais fácil entender por que o Google Pixel está roubando mercado do iPhone em mercados pontuais.