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Gamer brasileiro gosta mesmo é de montar o próprio PC para jogar

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Posso dizer com conhecimento de causa: não foram poucos os computadores que montei na vida, e depois de quase três décadas fazendo isso, percebo que esse hábito continua entre os gamers, o que vejo como algo positivo.

Uma pesquisa realizada pelo site especializado em jogos eletrônicos Voxel revelou dados interessantes sobre as preferências dos jogadores na hora de adquirir um computador gamer.

O levantamento, realizado entre janeiro e fevereiro de 2023, destaca que 70,1% dos jogadores preferem montar seu próprio PC em vez de comprar um pronto, indicando uma tendência no mercado de computadores gamers.

 

Mais detalhes sobre a pesquisa

Entre os itens mais citados como imprescindíveis pelos entrevistados, ganharam destaque o RGB no gabinete, o mouse, o teclado e outros acessórios do computador, e o water cooler para o processador. Além disso, a pesquisa apontou que a placa de vídeo e o monitor de com taxa de atualização de 144hz foram considerados itens indispensáveis pelos participantes.

O orçamento também foi abordado na pesquisa, revelando que 60,9% dos entrevistados pretendem investir entre R$ 1.500 e R$ 5.400 em seu novo PC gamer. Além disso, 32,4% planejam investir de R$ 5.500 a R$ 9.400, enquanto apenas 6,7% têm a intenção de gastar de R$ 9.500 a R$ 12.000 ou mais.

A pesquisa revelou as preferências dos entrevistados por marcas específicas. Quando se trata de processadores, 55,2% dos entrevistados expressaram preferência pela marca Intel em relação à linha de processadores da AMD, o que pode soar como surpreendente para os mais leigos, mas uma surpresa zero para quem está por dentro do assunto.

Não faltam episódios recentes entre os gamers que não deixam dúvidas sobre a qualidade dos processadores AMD nos cenários de alto desempenho com tarefas gráficas, o que faz com que a Intel passe a investir um pouco mais no desenvolvimento dos seus chips.

No entanto, ao filtrar os resultados por faixas de renda, foi observado que a preferência por marcas específicas de processadores pode variar. Por exemplo, em faixas de investimento mais elevadas, a partir de R$ 9.500, 72,7% da população prefere a marca de processadores AMD, enquanto em faixas de renda de R$ 1.500 a R$ 7.400, a preferência é pela marca Intel, com 57,1%.

Quanto às memórias RAM, 86,7% dos entrevistados escolheram a memória SSD como a melhor opção, e as marcas HyperX, Corsair e Kingston foram as mais mencionadas. Em relação às placas de vídeo, a NVIDIA foi a marca mais aceita, com 39,2%, seguida pela Gigabyte com 14,9%.

 

Conclusão

O estudo ajuda a identificar melhor como está o cenário doméstico dos videogames para computador, indo nas entranhas do consumidor para acompanhar as tendências de investimentos nos equipamentos em diferentes aspectos.

Os dados são relevantes para as marcas mencionadas e até mesmo para parceiros comerciais que não estão com tanta evidência no mercado. A partir desse ponto, os fabricantes podem trabalhar melhor as suas estratégias para se aproximar do consumidor com os seus produtos e serviços.

O que parece ser claro é que os fabricantes de PCs gaming dedicados vão enfrentar uma enorme dificuldade para oferecer seus produtos, já que a grande massa consumidores e jogadores decidiu manter o velho hábito de montar por conta própria o computador para chamar de seu.


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