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Galaxy Ring existe, mas nem a Samsung sabe direito o que ele é

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Habemus Samsung Galaxy Ring.

O “One More Thing” da Samsung no evento de lançamento dos novos smartphones Galaxy S24 é um anel que já era esperado e especulado por vários especialistas em tecnologia. E a ideia do Samsung Galaxy Ring é ser mais um gadget de monitoramento pessoal, tal e como se fosse um relógio ou uma pulseira inteligente.

O objetivo do produto é ser uma alternativa para quem quer monitorar os exercícios físicos e os ciclos do sono em um dispositivo que deixa o pulso livre para outras coisas. Mas… será que o Samsung Galaxy Ring vai além disso?

 

O nome, um olhar superficial, e nada mais

É estranho.

Nós sabemos que o Samsung Galaxy Ring é um anel, mas nem a Samsung sabe direito o que ele é. Mesmo porque o dispositivo está em um segmento de mercado que não é completamente inédito, mas que não tem nenhum produto que realmente chamou a atenção do grande grupo consumidor, mesmo depois de anos de tentativas.

E como nem a Samsung Sabe do que o Galaxy Ring realmente é capaz de fazer, a empresa basicamente usou o final do evento de lançamento do Galaxy S24 para dizer que o produto existe, qual é o seu nome… e nada mais.

O produto faz parte dos esforços da Samsung em aumentar o seu portfólio de soluções pensadas no monitoramento da saúde do usuário, algo que está agregando cada vez mais valor para dispositivos e empresas.

Depois da maior crise sanitária global dos últimos 100 anos, muitas pessoas estão mais preocupadas com a saúde. E passaram a utilizar a tecnologia para isso, investindo em relógios, pulseiras e outros gadgets de monitoramento.

A Samsung falou dos novos recursos do Samsung Health, e uma das novidades futuras para esse aplicativo é o My Vitality Score, uma pontuação para o nosso nível de recuperação com base em vários indicadores de nossa saúde (frequência cardíaca em repouso, variação da frequência cardíaca etc.), além de melhorias no monitoramento do padrão de sono.

E antes de se despedir de todo mundo, a dona Samsung revela que vai lançar um dispositivo voltado para esses recursos em um novo formato. O gadget vai receber o nome de Galaxy Ring, e todo mundo aplaudiu de forma até meio tonta.

Fim de festa. Luzes apagadas. Pessoal da limpeza varrendo tudo. E é isso. Nenhum detalhe adicional sobre o dispositivo. E muitos que estavam presentes no evento dos Estados Unidos ficaram com cara de “é isso que você tem para me oferecer, dona Samsung?”.

E foram embora, com a certeza de que a resposta era mesmo sim.

 

Eu tenho mais alguma coisa para falar sobre o assunto?

Não, porque ninguém sabe mais nada sobre o Galaxy Ring. Porque a Samsung não quis contar mais nada.

É de se imaginar que a gigante sul-coreana vai realizar um evento futuro para falar mais sobre esse produto. E aqui, eu insisto que tudo o que queremos são apenas as informações oficiais sobre o dispositivo, pois fechar o Unpacked só para dizer que ele existe não era uma novidade para praticamente ninguém que estava por dentro dos últimos rumores.

Podemos imaginar que o Galaxy Ring deve receber sensores de monitoramento miniaturizados e bateria para realizar essa verificação de nossa saúde em segundo plano para dispensar o uso de uma pulseira inteligente ou do smartphone para a coleta de dados.

Todos os eventos de monitoramento do usuário devem ter os seus dados coletados pelo anel e retransmitidos para um smartphone Samsung Galaxy para análise e sincronização das informações na nuvem. Porém, de novo, eu só estou teorizando. Não tenho base alguma para afirmar o que o Galaxy Ring realmente vai fazer.

A grande vantagem em usar um anel no lugar de uma pulseira ou relógio inteligente está no fato de deixar o pulso livre para o usuário, seja por escolha própria ou por preferirem usar um relógio tradicional.

Para atividades físicas e até mesmo para o descanso, é algo positivo. É um elemento a menos no corpo para atrapalhar aquela rotina de exercícios ou a sua noite de sono.

Sem falar que um anel é bem menos intrusivo. Você nem percebe que está usando um anel na hora de dormir. Já um relógio ou uma pulseira são bem mais perceptíveis.

A desvantagem do uso de um anel inteligente é que aqueles esportes que exigem o uso de duas mãos podem resultar em um monitoramento impreciso ou confuso, algo que tende a acontecer com menor frequência nos relógios ou pulseiras.

Como a Samsung não se pronunciou sobre como vai resolver os problemas ou como efetivamente o Galaxy Ring vai funcionar, tudo o que eu escrevi neste artigo pode muito bem servir como dicas para os sul-coreanos melhorarem o seu anel inteligente o máximo que puderem antes do lançamento da versão final do produto.

Não vou receber royalties pelos meus conselhos, mas ao menos contribuí para o progresso da tecnologia de alguma forma.


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