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Por que o Galaxy A25 5G é o “smartphone de entrada premium” da Samsung?

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O Galaxy A25 5G é o que eu entendo como “smartphone de entrada premium” da Samsung, como se isso fosse possível. E eu não estou falando isso para colocar o telefone no superlativo, ou para gerar o hype do produto.

A Samsung fez uma força enorme para deixar esse modelo bem diferente dos demais irmãos que a marca apresentou no mercado brasileiro recentemente. E cobra um preço mais elevado por isso, obviamente.

Entender onde o Galaxy A25 5G se posiciona no mercado brasileiro pode ser um desafio para as pessoas que olham o para o Galaxy A34 e, principalmente, para o Galaxy A54 como alternativas válidas para compra neste momento.

 

Onde o Galaxy A25 5G se destaca

A evolução direta do Galaxy A24 traz como novidade a “Key Island”, que atualiza a disposição dos botões de energia e volume, em uma área de destaque na lateral do dispositivo.

A tela de 6.5 polegadas é em Super AMOLED com resolução FullHD+ e taxa de atualização de 120 Hz, em um design que recebe um notch em forma de U para abrigar a câmera frontal de 13 MP.

O conjunto de câmeras do Galaxy A25 5G está teoricamente melhor que o seu equivalente da geração anterior: o sensor frontal de 50 MP está mantido, mas a lente grande angular de 8 MP substitui a câmera de 5 MP do Galaxy A24. E a lente macro é a mesma, com 2 MP.

O processador do Galaxy A25 5G é o mesmo do Galaxy A53 lançado no ANO RETRASADO, um Exynos 1280, trabalhando com versões de RAM e armazenamento de 6 GB + 128 GB e 8 GB + 256 GB.

Do mais, mais do mesmo (presente nos demais modelos): câmera de 5.000 mAh com carga rápida de 25W, WiFi, Bluetooth e USB-C (mais uma vez, nada de NFC para os telefones de entrada), Android 13 com One UI 5.1 e peso de 197 gramas.

 

Galaxy A53, é você?

Para os olhares mais cretinos (como é o meu neste momento), o Galaxy A25 5G pode muito bem ser encarado como um Galaxy A53 com algumas restrições orçamentárias e técnicas.

O processador é o mesmo, as especificações de RAM e armazenamento também, as telas dos dois modelos são idênticas (incluindo o material e a taxa de atualização em Hz), possui a mesma bateria e a mesma faixa de preço.

As maiores diferenças entre os dois telefones estão no conjunto de câmeras, que é mais forte no Galaxy A53, tanto na frontal como na traseira. E no fato do telefone de 2022 não contar com um modelo base com 128 GB de armazenamento.

Porém, tanto o Galaxy A25 5G como o Galaxy A53 chegaram ao mercado com o mesmo valor nominal no modelo com 256 GB de armazenamento: R$ 2.299.

Logo, é fácil concluir que a Samsung está melhorando a relação custo-benefício para ela mesma, lançando um telefone que é teoricamente menos caro nos componentes, mas na mesma faixa de preço que um modelo que, no passado, seria mais caro.

Diferente de outros fabricantes que, em alguns casos pontuais (normalmente nos modelos top de linha ou premium), melhoram as especificações técnicas do produto em relação à geração anterior, mas mantém o valor nominal do novo modelo.

E você, que agora sabe de tudo isso, que tome a melhor decisão para você e para o seu bolso.

 

Vale a pena?

Começo a me convencer que os fabricantes estão abraçando a estratégia de oferecer hardware de dois anos atrás nos modelos atuais para tentar reduzir os custos finais para o consumidor.

A minha única preocupação com isso é a obsolescência programada. Os usuários pagam caros por esses smartphones (incluindo este modelo, que é um “telefone de entrada premium”), e ficam abandonados pela ausência de atualizações do Android.

Felizmente, este não está sendo o caso da Samsung nos últimos anos. A marca entrega pelo menos dois anos de atualizações da versão do Android (quando não entrega três), além do suporte mensal para correção de erros.

Dito isso, o Galaxy A25 5G pode ser considerado um telefone de entrada mais robusto. Avança no limite do preço aceitável para um modelo mais básico, mas entrega mais do que telefones mais baratos que ele.

A tela Super AMOLED e o processador Exynos (que a Samsung quer prestigiar, apesar dos pesares) são os principais diferenciais de um dispositivo que já tem como referência as especificações de um telefone intermediário do passado.

Se você me perguntar se vale a pena investir o seu dinheiro neste lançamento ou no Galaxy A53, eu diria que é melhor comprar o Galaxy A25 5G, por um único e importante motivo: o suporte de software.

Este telefone está chegando ao Brasil agora, e deve receber o seu ciclo de atualizações previsto. Já o Galaxy A53 tem tudo para sair do mercado, e não deve receber tanta atenção da Samsung a partir de agora.

No final, o Galaxy A25 5G confirma tendências dos fabricantes de smartphones, que é lançar um telefone de entrada que poderia muito bem ser um dispositivo de linha média. Mas não é, só para não espantar o seu público segmentado.

Sinal dos tempos.

 

Preços


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