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Fogo nos “nerds” racistas! Raça desgraçada!

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Lá vamos nós mais uma vez falar desse assunto…

Quero deixar bem claro que não estou falando sobre isso porque eu sou uma pessoa preta que escreve sobre tecnologia e entretenimento na internet. Faço isso porque eu acredito que é realmente importante discutir esse assunto a sério e de forma direta, sem meias verdades. E esse tema precisa ser discutido porque, no final das contas, precisamos evoluir como coletivo.

Me segurei nos últimos dias para falar sobre esse assunto, mas entendo que ficar calado é aceitar de forma omissa algo que, na prática, é uma agressão ao diferente. E tal comportamento vem de um grupo que deveria ser um dos últimos a ser preconceituoso, já que muitos nerds sabem muito bem como são ridicularizados por outros grupos mais populares.

Mas, infelizmente, temos que enfiar o dedo na cara dos “nerds” racistas.

 

Quem critica uma sereia preta deveria apanhar na cara!

Para começo de conversa, quero deixar bem claro que esse grupo de gente imbecil que decide disfarçar o seu racismo em nome de sua “memória afetiva” (que, na prática, é uma massa encefálica derretida pelo mau caratismo) estão bem longe de serem nerds de verdade.

O nerd do passado era o sujeito esquisitão, com pouca vida social e que adorava ficar jogando Dungeons and Dragons no quarto com os amigos no sábado à noite. Hoje, o nerd de verdade é um sujeito popular, é o chefe de muitos dos bombadões com quem estudava no colegial e, em alguns casos específicos, são os caras que ficam com mulheres lindíssimas.

Essa raça desgraçada que está transformando a vida da Halle Bailey em um verdadeiro inferno nas últimas semanas não pode ser chamada de nerd. Tem que ser chamada de placenta cagada, no mínimo. Gente que esconde o racismo que foi alimentado secretamente ao longo de uma vida não pode ser colocada no mesmo grupo que hoje é mainstream com direito e mérito, com toda uma cultura pop feita para esse grupo.

Infelizmente, tenho que falar dos nerds racistas. Pois eles existem.

Dois casos estão tomando o espaço da cultura pop pela polêmica desnecessária que os acéfalos racistas criaram.

O primeiro deles (e, na minha opinião, o mais problemático) envolve a atriz Halle Bailey, que foi escolhida pela Disney como a protagonista do remake em live action do filme “A Pequena Sereia”. A atriz de 22 anos vai interpretar Ariel e, por consequência disso, fará parte do cânone de princesas do mundo mágico de Walt Disney.

Os portais do inferno se abriram para Bailey quando o primeiro teaser trailer de “A Pequena Sereia” foi liberado pela Disney. Tão logo o vídeo promocional foi ao ar, saíram do bueiro lamacento um monte de nerds racistas e chiliquentos inconformados com o fato da nova Ariel “não ser branca”, e que tal decisão “estavam acabando com a infância” de algumas gerações.

Para começo de conversa, se os seus pais eram ausentes a ponto de deixar você ser criado pela televisão, eu tenho pena da sua existência como adulto incompleto e emocionalmente quebrado.

E os seus pais, aqueles idiotas, são os culpados por ensinarem você que pessoas pretas não podem ter um pingo de representatividade em uma história de ficção. Logo, você está tendo o que merece: um mito de infância destruído pela transformação e evolução do mundo.

A pior parte dessa história foi ver alguns desses malditos defendendo sua visão de mundo de gente doente através de uma das formas mais cretinas de ridicularizar e humilhar alguém: modificando digitalmente a cor da pele de Halle Bailey, apenas por entenderem que ela como uma sereia preta “é um erro”.

Um erro foi a mãe dessa gente desgraçada parir essas placentas cagadas. Erro foi o pai desses malditos ter fecundado essas desgraças.

Erro foi a humanidade não ter punido o racismo de forma exemplar quando podia. Talvez o presente seria diferente se no passado Hitler tivesse sido sodomizado pelo Kid Bengala por 16 horas consecutivas em praça pública.

E, repito: a culpa de existir tanto nerd racista do mundo é dos pais, igualmente racistas. Porque racismo é algo que se aprende. É um câncer que passa de pai para filho. E de uma mãe que não ensina ao moleque que isso é algo absurdamente errado. Ou que dá o mau exemplo tratando o porteiro do prédio como lixo porque ele é preto.

 

Elfos não existem, seu imbecil!

O segundo caso envolve a série “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”, em exibição no Amazon Prime Video. A história de origem da aventura de fantasia originalmente idealizada por J. R. R. Tolkien vai mostrar os acontecimentos prévios de toda a história que muita gente acompanhou nos cinemas.

Muita gente… menos eu, que nunca tive paciência para essa trama.

O problema para uma grande parte dos nerds racistas está no simples fato do ator Ismael Cruz Córdova, que é um homem preto, interpretar um elfo na série.

Para mim, chongas. Eu não me importo com O Senhor dos Anéis a ponto de sequer me preocupar com sua trama e seus personagens.

Porém, para uma turma de metecaptos imbecis, ter um elfo negro é “uma ofensa”, pois “o continente sempre foi ‘branco’, e um elfo negro é algo que não poderia existir”.

Então… elfos não existem no mundo real, e você, que está vestido que nem um palhaço saído de circo mambembe tentando cagar regra enquanto joga um jogo de RPG com os primos porque é um virgem de 34 anos que não consegue estabelecer um relacionamento afetivo porque nenhuma mulher consegue se interessar por um imbecil como você… acredita nos tais elfos!

E, só para constar: essa MENTIRA que venderam para você que o continente europeu sempre foi “majoritariamente branco” é um dos maiores crimes já cometidos.

Para começar, a Terra-Média de Tolkien não é e nunca foi na Europa. O autor só usou algumas expressões germânicas para designar as terras habitadas por humanos ou, na prática, os continentes do Velho Mundo, pois esse termo foi cunhado antes que as Américas (o Novo Mundo) e a Oceania fossem conhecidas ou descobertas.

E mesmo que a Terra-Média fique na Europa, a região nunca foi um continente “branco” em 100% de sua história. Essa é uma mentira que foi contada pelos últimos 8.000 anos, mas os membros do Homo Sapiens Sapiens existem na região há pelo menos 40 mil anos.

E se você estudar uma coisinha chamada arqueogenômica (que é capaz de decodificar de forma profunda o DNA humano, a ponto de estabelecer suas origens mais primitivas), vai descobrir que esses povos iniciais da nossa espécie TINHAM A PELE ESCURA COM OLHOS CLAROS. Os povos de pele mais clara chegaram ao continente depois e conviveram pacificamente com quem já estava na região por milênios. Só com o tempo que se amalgamaram totalmente.

Aliás, os supremacistas brancos odeiam a tal da ciência, que prova por A mais B que até mesmo o mais transparente alemão vai ter algum traço de pessoa preta no seu DNA. E os racistas brasileiros deveriam entender isso de forma bem clara: 500 anos de miscigenação no Brasil, onde rolou um verdadeiro “liberou geral” nos aspectos sexuais resultaram em um povo onde milhões de pessoas que se acham brancas (mas, na verdade, são latinos, com muita sorte) contam com descendência de indígenas e negros.

E que fique claro: raça pura no planeta Terra é algo que SIMPLESMENTE NÃO EXISTE. Ponto final.

E você achou que eu não iria falar sobre tecnologia neste artigo…

E, antes de ir para os finalmentes dessa conversa irritante…

Aí, nerdola racista desgraçado… deixa eu te explicar uma coisa de forma clara, meu amigo revoltadinho porque o mundo que você conheceu está mudando e mostrando que gente como você deve voltar para o esgoto da história… elfos, duendes, sereias, dragões… tudo isso NÃO EXISTE! São elementos da ficção! Foram imaginados por alguém em algum momento.

Logo, se os roteiristas de “A Pequena Sereia” quiserem transformar a Ariel em uma mulher laranja com cabelo cor lilás e rabo de baleia, eles podem. Se os showrunners de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” estabelecerem que os elfos agora são roxos, orelhudos, com cabelo vermelho fogo e altura de 2 metros e 35 centímetros, também podem.

São seres ficcionais. Podem ser o que os seus criadores desejarem. E não há nada que você possa fazer sobre isso.

 

Na boa? Só sendo antirracista mesmo!

Eu até que estava feliz com o fato de Game of Thrones realizar a sua reparação histórica ao entregar uma casa de relevância dentro de sua história para uma família negra. Agora, percebo que a superfície do problema não foi nem arranhada.

Essa gente imbecil que acredita que o mundo só pode ser do jeito que eles entendem que deva ser, ignorando completamente a importância da representatividade no mundo do entretenimento e a necessidade em oferecer voz e identidade para um grupo que sempre foi marginalizado não está propensa a entender o mundo em transformação que vivemos.

A galera da bolha, que sempre se vitimizou porque eram considerados os excluídos dos ciclos sociais mais destacados, agora entende que tem mesmo é que se vingar dos anos de humilhações e frustrações sendo racista da forma mais descarada e desavergonhada.

De novo: boa parte dos nerdolas racistas não tem nem a capacidade de pagar o próprio PlayStation 5. É uma galera vagabunda, sustentada por pais igualmente imbecis, que protegem o filhinho na bolha para que o mundo não mude. Porque muito provavelmente esse mesmo filhinho não sobreviveria um dia em São Paulo andando em um metrô lotado. Que dirá sobreviver ao mundo onde o povo preto merece respeito e oportunidades.

São mentes fragilizadas pela ideia porcamente concebida que o mundo sempre foi pensado, construído e refletido para atender as demandas do povo branco. E quem construiu esse pensamento porco foi justamente o povo europeu, que sempre se achou dono do mundo.

O eurocentrismo é o grande câncer da humanidade. É só estudar um pouco para perceber isso.

Sinceramente? Passou da hora da sociedade tratar o racismo como ele merece. Elevar essa doença ao mesmo nível do nazismo, pois o pensamento estúpido que o povo preto não merece respeito, empatia e representatividade tem os mesmos efeitos práticos que um genocídio em massa. Alimenta um grupo de pessoas doentes que estão dispostas a destruir quem é diferente ou que procura oferecer um espelho para quem nunca se sentiu identificado com um mundo do entretenimento que, na maior parte do tempo, não o refletiu com o mínimo de respeito.

E esse racismo vem – de novo, mais uma vez – de um grupo de adolescentes e jovens adultos vagabundos, idiotas e acéfalos. Gente que ainda cheira a leite pago pelos pais. Que nunca aprendeu a pensar.

O imbecil pela própria natureza.

De verdade… quero os nerdolas bem longe deste blog. Não são bem-vindos, de forma alguma.

Não tem negociação: é fogo nos racistas. Pra racista, eu desejo simplesmente o pior.

Para as meninas negras que se sentiram representadas quando viram uma Ariel negra… eu desejo amor, vida longa e próspera e, principalmente, muita força para enfrentar a tudo o que está por vir.

Mas por momentos como esse que você vai ver a seguir… vale a pena continuar na luta por uma cultura antirracista.


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