Acabou a festa. A Fnac não obteve autorização da Receita Federal para atuar como free shop no aeroporto de Guarulhos (SP), e por conta disso, a oferta do iPhone e outros eletrônicos sem a adição dos impostos correspondentes está suspensa.
A Folha de São Paulo visitou ontem (15) a citada loja, e constatou que os iPhones se esgotaram no dia anterior, e que restavam apenas dois modelos do iPad e um MacBook Pro. Os preços adotados pela loja eram praticamente os mesmos praticados no mercado brasileiro (ou seja, com os seus respectivos impostos), como por exemplo o iPad Air WiFi de 16 GB custando R$ 1.749 (na loja virtual da Fnac custa R$ 1.569), e o iPad mini WiFi 4G de 16 GB estava por R$ 1.499 (na loja virtual, R$ 1.649).
A Fnac não informou quantos aparelhos foram vendidos, ou se os preços anunciados sem impostos foram honrados. Segundo a Folha, a Fnac deu entrada com o pedido de autorização para operar como free shop há quatro meses, e contava que a aprovação sairia antes da inauguração da loja, no dia 11 de maio. Evidentemente, isso não aconteceu.
O grande diferencial da Fnac como free shop em Guarulhos não estava apenas nos preços reduzidos, mas também na flexibilidade do pagamento (real, dólar ou euro), e com a possibilidade de parcelamento nos preços anunciados. A loja do aeroporto era abastecida com o estoque da rede no Brasil, e a remessa de produtos importados está nesse momento parada na alfândega.
Segundo a Receita Federal, apenas Dufry, dona das lojas Duty Free, e a joalheria Amsterdã Sauder podem vender produtos sem impostos no novo terminal 3 de Guarulhos, que é a área restrita a passageiros com passaporte e bilhete para embarque em voos internacionais.
Não foi informado se o pedido da Fnac está sendo avaliado pela Receita Federal.