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Facebook é a próxima a virar as costas para a Huawei

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Os reflexos da inclusão da Huawei na ‘lista negra’ de Donald Trump continuam a aparecer, apesar da suspensão temporária da proibição de relações comerciais entre as empresas norte-americanas e a gigante chinesas se fazer presente até o dia 19 de agosto. Várias gigantes de tecnologia já anunciaram o fim das relações comerciais com a fabricante do Mate 30 Pro, e a lista só está aumentando.

A última gigante de tecnologia a virar as costas para a Huawei foi o Facebook, que não mais permite a pré-instalação dos seus aplicativos nos telefones da empresa. Os clientes que já contam com smartphones da gigante chinesa podem seguir usando os aplicativos da rede social e recebendo atualizações, mas os novos modelos não poderão contar com os apps do Facebook, WhatsApp e Instagram pré-instalados.

 

 

Menos dinheiro para a Huawei (e para o Facebook também)

 

É bem comum ver os fabricantes de smartphones chegarem a acordos com desenvolvedores para pré-instalar aplicativos populares, como é o caso dos apps do Facebook. Muitos telefones de grandes fabricantes do setor mobile já chegam aos usuários com apps como Facebook, WhatsApp, Twitter, Booking, Instagram e outros.

O movimento do Facebook reduz as perspectivas de receitas da Huawei, cujo negócio de smartphones se transformou em sua maior fonte de arrecadação no ano passado, impulsionado pelo forte crescimento em mercados relevantes e com grande circulação de dinheiro, como são nos casos da Europa e Ásia.

De qualquer forma, os compradores dos novos smartphones da Huawei que não vão receber o Facebook pré-instalado no dispositivo poderão realizar o download na Play Store e realizar a instalação sem maiores problemas, tal e como podem fazer com qualquer outro aplicativo disponível na loja de apps do Google.

Por outro lado, as futuras versões dos telefones da Huawei também podem perder o acesso à Google Play Store e aos seus aplicativos. A menos que o governo dos Estados Unidos mude de ideia. Algo que até pode acontecer na reunião do G20 no Japão. Tudo depende de uma negociação e entendimento entre Estados Unidos e China.

 

Via Reuters


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