Mark Zuckerberg lançou o Facebook em 4 de fevereiro de 2004, e o seu aniversário de 15 anos é particularmente importante porque, depois de mais de uma década de sucesso, bilhões de usuários e funcionários bilionários, as coisas começaram a encolher na rede social.
O que começou como uma rede social exclusiva para os alunos de Harvard e que só poderia ser acessado com uma conta de e-mail dessa universidade, se expandiu pelas demais universidades norte-americanas, saltou para o Reino Unido e se espalhou internacionalmente, ficando ao alcance de qualquer pessoa.
Em um mês, o Facebook conseguiu com que metade dos estudantes de Harvard participassem da rede social. Em um ano, o Facebook já era uma startup que conseguia os seus primeiros US$ 14 milhões de investimentos. Quatro anos depois do seu lançamento, Zuckerberg era o mais jovem milionário a entrar na lista da Forbes.
Em poucos anos, o Facebook se tornou uma das redes sociais mais utilizadas do mundo. Com o tempo, se lançou no mundo dos aplicativos móveis com o Messenger. Em 2012, realizou o IPO mais importante da década, onde Zuckerberg e os primeiros funcionários da rede social ficaram milionários com suas ações.
15 anos depois do seu lançamento, o Facebook não passa pelo seu melhor momento. Economicamente, vai muito bem, superando as expectativas de Wall Street e ganhando bilhões com os seus anúncios.
O grande problema do Facebook hoje é a sua credibilidade, que é nula. Vários problemas de privacidade fizeram com que a rede social perdesse usuários em mercados importantes, como Estados Unidos ou Europa.
Em 2012, o Facebook comprou o Instagram, que hoje é considerado um grande negócio do mundo da tecnologia. Pagou apenas US$ 1 bilhão pela rede social, que hoje é uma das mais importantes do mercado.
Em 2014, o Facebook comprou o WhatsApp por US$ 19 bilhões, e mais uma vez esse foi um grande negócio, por dois viés: pelo uso elevado e pelas VPNs gratuitas utilizadas para espionar os usuários e seus hábitos de uso.
A internet que usamos hoje não é compreendida sem o Facebook, mas a história mostra como impérios maiores caíram. Hoje, essa rede social está hesitando, e tem como principal missão tornar o Instagram e o WhatsApp os seus principais negócios.
Não há indícios que o Facebook vai durar mais 15 anos. AOL e Yahoo! não chegaram tão longe. E a Microsoft teve que se reinventar para sobreviver.
Os próximos 15 anos vão oferecer muitas respostas sobre a rede social de Mark Zuckerberg.