Algumas novidades envolvendo o Facebook. A primeira delas é que a rede social poderá começar a armazenar conteúdos das maiores publicações da internet nos EUA a partir desse mês. A iniciativa se chama Instant Articles, e tem como objetivo ajudar os editores a acelerar o tempo de carga dos conteúdos para os usuários que acessam o Facebook via aplicativos móveis.
Sites como Buzzfeed, The New York Times e National Geographic já aderiram à iniciativa. O Facebook também desenvolveu um modelo de receitas que espera atrair os editores, onde a rede social não vai ganhar dinheiro através de venda de publicidade, oferecendo aos publishers 100% das vendas dos anúncios, através dos conteúdos armazenados nas páginas do Facebook. Tudo isso como compensação no pelo tempo maior que os usuários devem ter na sua rede.
O Facebook deve permitir em breve que os leitores tenham um maior controle sobre a seção de Últimas Notícias, e esse é um ponto muito importante, que vai determinar como o Instant Articles vai funcionar.
A segunda notícia envolve o Internet.org, iniciativa apresentada no ano passado e que pretendia oferecer conexões de internet para 5 bilhões de pessoas ao redor do planeta.
Os defensores da neutralidade da rede questionam o Internet.org, acusando a iniciativa de priorizar os conteúdos dos parceiros do Facebook, o que fez com que todas as empresas da Índia a abandonar o projeto. Diante disso, o Facebook decidiu abrir a Internet.org para os desenvolvedores, para que eles possam criar os seus apps e serviços.
Com isso, o Facebook faz com que o Internet.org abrace muito mais do que o conteúdo oferecido pelos seus sócios no lançamento da iniciativa. A ideia é fazer desse projeto algo ‘mais transparente e inclusivo’ (palavras do próprio Facebook).
Porém, os sites da web que querem participar do projeto terão que se ajustar a certos termos. O Facebook argumenta que eles foram seletivos até o momento porque os sites foram construídos de uma determinada maneira. Basicamente, eles precisam ser leves e eficientes nos seus dados, ajustando-se às especificações técnicas, com o objetivo de serem facilmente acessíveis em conexões de baixa velocidade. Logo, serviços de streaming ficam de fora do Internet.org.
Via The Next Web, VentureBeat