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É algo ilegal emular jogos de videogames?

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Atire a primeira pedra quem nunca jogou videogames a partir de um emulador!

Não vamos ser hipócritas: todo mundo já rodou algum jogo de videogame em um emulador, principalmente quando o game em questão não está mais disponível para comercialização em fontes oficiais.

A prática de emulação de videogames é bem comum a redor do mundo, mas muitas vezes tem a sua legalidade questionada. E nem poderia, pois ninguém está violando a lei neste caso… desde que alguns requisitos sejam cumpridos, obviamente.

 

É legal emular jogos de videogames?

Nos aspectos emocionais, sim. É legal, pois a sensação de nostalgia é inebriante. Mas vamos olhar para as questões legais, ou para aqueles motivos que podem fazer com que a Nintendo jogue você na cadeia.

A emulação de jogos de videogames é uma prática considerada legal em muitos casos, desde que se cumpram certos requisitos. Até porque não podemos achar que “tudo é festa”, e que podemos emular o último Zelda para Nintendo Switch só porque estamos no nosso legítimo direito por ser pobre.

A emulação de conteúdo multimídia, incluindo filmes, séries e videogames, é considerada legal em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Porém, o proprietário que decide recorrer à tal prática precisa ter uma cópia original do conteúdo em questão.

Ter uma cópia original do jogo ou do conteúdo multimídia é algo crucial para emular legalmente, seja em formato físico ou digital. Sem esse elemento que comprova que você adquiriu não apenas a mídia física, mas os direitos de utilização daquele conteúdo em plataformas alternativas, você está efetivamente violando os direitos do autor em caso de emulação de software.

Também não é permitido distribuir as ROMs usadas para emular os jogos (por motivos óbvios), nem lucrar com elas (por motivos ainda mais óbvios), para evitar fins maliciosos e pirataria. E eu nem sei por que eu estou destacando esse ponto, pois fica subentendido que qualquer pessoa minimamente racional deveria saber disso.

 

Algumas alternativas de emuladores

Há uma variedade de opções para emular jogos em dispositivos móveis, principalmente nas lojas de aplicativos como a Play Store (Android). Já na App Store (Apple) a coisa é um pouco mais complicada, pois a gigante de Cupertino tende a ser muito mais rígida e exigente com software que podem violar os direitos autorais de terceiros.

Alguns aplicativos muito populares, como o Video Game e o Arcade Simulator, já vêm com jogos clássicos instalados, dispensando a necessidade de ROMs adicionais. E isso é uma mão na roda para quem não quer perder tempo na procura dos jogos pela internet.

Sem falar que existem por aí as tais “caixas emuladoras”, que nada mais são do que equipamentos de TV Box modificados para rodar os apps compatíveis com as ROMs. Em alguns casos, esses equipamentos contam com versões alteradas do Android para essa mesma finalidade.

 

Conclusão

Como você pode ver, a prática da emulação por si não pode ser considerada ilegal, pois existem precedentes que permitem a execução das ROMs dos jogos em softwares e plataformas alternativas. O grande problema é ter a mídia física de um jogo para ter o direito de rodar o jogo emulado.

Isso é algo praticamente impossível para a maioria dos usuários e para muitos jogos que foram descontinuados pelos fabricantes. Para um contexto histórico onde esses títulos precisam ser preservados para não desaparecerem com a ação do tempo, a emulação está mais do que justificada.

Mesmo porque os fabricantes de videogames não oferecem outras alternativas para os jogos clássicos. Ou você tem uma ROM do jogo para rodar em algum emulador, ou o registro daquele game mais antigo pode cair no esquecimento ou desaparecimento.

E é a nossa história com os videogames que está em jogo. Não podemos permitir que jogos clássicos sejam esquecidos pela falta de interesse dos fabricantes e desenvolvedores em preservar esses jogos de forma adequada.

Em um mercado sem mídia física, as chances de títulos históricos virarem poeira pela ação do tempo são enormes.


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