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Coronavírus não chegou ao Brasil, mas já afeta a produção de eletrônicos do país

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O surto do coronavírus Wuhan chegou ao Brasil. Porém, felizmente, não é através de infectados pela doença (pelo menos no momento em que esse post é produzido, o país ainda não tem casos registrados), mas na produção de eletrônicos no Brasil. Por conta da crise de saúde, Samsung e Motorola paralisaram a produção de suas fábricas no país.

A Samsung manteve os seus 2.5 mil funcionários de sua fábrica em Campinas (SP) em casa entre os dias 12 e 14 de fevereiro, por falta de peças para a cadeia de produção. Já a Flextronics, que é responsável pela produção dos dispositivos da Motorola, deu férias coletivas de 10 dias para os seus 2.2 funcionários a partir de ontem (17), pelo mesmo motivo.

Grande parte dos componentes utilizados para a fabricação de dispositivos eletrônicos no Brasil vem de fornecedores chineses. Lá, várias fábricas estão reduzindo ou paralisando totalmente as suas atividades, no esforço para conter a disseminação do vírus. E sem produção, não tem fornecimento. E sem as peças por aqui, não tem como montar os dispositivos nas fábricas.

A Samsung deve compensar os dias parados com turnos nos sábados de março. Porém, a preocupação é geral no setor de eletroeletrônicos brasileiro. Quanto mais tempo levar para resolver o problema do coronavírus, mais marcas, fabricantes e fábricas serão afetadas por aqui.

Pelo menos 22% das fábricas brasileiras podem ser obrigadas a paralisar as suas atividades nas próximas semanas, caso o problema da ausência de componentes perdure por mais tempo. O que mostra claramente que, apesar do coronavúrus Wuhan não desembarcar no Brasil, as suas consequências para o mercado de eletrônicos e tecnologia já chegaram.

 

 

 

O que pode acontecer agora?

 

 

Se o cenário permanecer inalterado, as empresas podem iniciar um corte gradativo no seu quadro de funcionários, para manter uma produção mínima para abastecer o mercado e manter os salários daqueles que ainda estão empregados.

Além disso, a tendência de aumento de preços é praticamente inevitável, pois com a falta de produção e a manutenção da demanda, os dispositivos devem ficar mais caros com o número menor de unidades. Ou seja, se você pensa em comprar novos eletrônicos, smartphones, notebooks, peças e acessórios do setor de informática e tecnologia, é melhor se apressar, pois os preços vão subir.

Sem falar nos lançamentos de novos modelos de smartphones e outros tipos de eletrônicos. Não sabemos qual é o inventário ou estoque de cada fabricante, e se as marcas se anteciparam ao momento mais crítico do coronavírus. Porém, não é descartado o adiamento de alguns lançamentos previstos no mercado brasileiro para os próximos meses.

Do mais, tudo o que podemos fazer nesse momento é torcer (e muito) para que encontrem logo a solução para o problema do coronavírus Wuhan. Ou para que a China consiga conter o surto da doença em seu país. O que vier primeiro.

 

 

Via Convergência DigitalTecnoblog


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