Os últimos dados do NetMarketShare consolidaram o Windows 7 como o “novo XP”, mesmo a um mês e meio de sua morte oficial.
O Windows 10 é a versão dominante no mercado, com 53.33% de cota, enquanto que o Windows 7 mantém 26.86%, números enormes para um sistema operacional cujo suporte está com os dias contados. Atrás dos produtos da Microsoft estão o macOS 10.14 Mojave (4.15% e macOS 10.15 Catalina (3.39%).
Completam a lista o Windows 8.1 (3.32%), Windows XP (1.85%), macOS 10.13 High Sierra (1.73%) e o Linux (1.21%).
Conservadorismo, falta de confiança, atrasos da Intel…
A solidez do Windows 7 não apenas se traduz na lenta perda de cota de mercado, mas na perda de usuários do Windows 10 diante dos seus rivais em meses específicos. Em outubro de 2019, o Windows 10 contava com 54.30%, ou seja, ele perdeu cota para outros sistemas operacionais.
Por outro lado, o macOS 10.14 Mojave perdeu no mesmo período 1% de cota. Porém, leve em consideração que os dispositivos da Apple tendem a estar sempre entre os mais atualizados.
Os dados da NetMarketShare mostram uma maior resistência dos usuários a adotar as versões mais recentes dos sistemas operacionais. Outros motivos podem estar por trás disso além do conservadorismo: as últimas versões que não funcionam bem como deveriam, usuários que entendem que o Windows 10 é pior que o Windows 7 e distribuições Linux que funcionam melhor em um hardware mais antigo.
Tudo isso mostra que o Windows 7 é o novo Windows XP, e os motivos para isso são diversos, indo do já mencionado conservadorismo até os atrasos da Intel no envio de novos processadores. E isso tudo acontece com o Windows 10 funcionando bem na maioria dos computadores antigos.
Veremos se de última hora a Microsoft não vai mudar de ideia e prolongar a vida do Windows 7, ou se vai seguir com os seus planos em massificar o Windows 10, a ponto de apelar e seguir oferecendo a atualização de graça por mais tempo (inclusive para computadores com Windows 7 pirata).
Via NetMatketShare