Qualquer pessoa que já usou um computador na vida sabe que um dos itens mais importantes neste tipo de equipamento é a RAM. É esse elemento o responsável direto pelo desempenho do PC, já que ele faz o gerenciamento de recursos e softwares em execução.
E todo mundo que já usou o Google Chrome pelo menos uma vez na vida (ou seja, basicamente todas as pessoas que usaram a internet nos últimos 10 anos) sabe como esse navegador web é um devorador de recursos, principalmente no Windows.
Por isso, vamos ver neste post formas eficientes para verificar e gerenciar o consumo de RAM no Windows 10 e Windows 11.
Como ver o consumo de RAM no Windows
A boa notícia dessa dica é que o processo de verificação do consumo de recursos do computador é o mesmo para o Windows 10 e Windows 11. Ou seja, se você algum dia mudar de versão do sistema operacional, poderá verificar como está o uso da RAM da mesma forma.
Para acessar esse recurso, o processo é bem simples:
- Pressione a tecla Windows e digite “Gerenciador de Tarefas”.
- Entramos no primeiro resultado e vamos para a guia “Processos”.
- Nele veremos uma lista de todos os aplicativos e programas que estão consumindo memória RAM.
Os resultados que serão apresentados na janela que exibe quais são os softwares ou aplicativos que mais estão consumindo recursos no seu computador podem variar, dependendo do perfil do usuário em questão.
No meu caso, o normal é ver o Google Chrome liderando a lista e devorando a RAM de forma quase enlouquecedora. Por outro lado, eu sou o responsável por esse comportamento doentio do navegador web da gigante de Mountain View: como produtor de conteúdo, tenho a tendência em deixar várias abas desse software abertas, o que eleva o consumo de recursos de forma natural.
Por outro lado, aprendi que não posso ter computadores com menos de 16 GB de RAM. Em compensação, eu abro várias abas no meu Lenovo Yoga 7i com apenas 8 GB de RAM, e até o momento em que este artigo foi produzido, eu ainda não fritei o notebook com esse comportamento.
Ou seja, mesmo com o seu problemático histórico de recursos, o Google Chrome melhorou bastante neste aspecto. Ainda é um problema, mas não deixa traumas permanentes e travamentos como fazia em 2012.
Como liberar a RAM no Windows
Para liberar a RAM no Windows, clique no botão direito do mouse em cima do aplicativo ou programa que está devorando os recursos do seu computador e escolha a opção “Finalizar tarefa”. Dessa forma, você ganha um fôlego momentâneo para executar uma nova tarefa ou liberar recursos para que o sistema operacional passe a funcionar um pouco melhor ou com mais folga.
É sempre importante lembrar que alguns programas podem reiniciar automaticamente depois que você forçar o seu encerramento, pois pode ser este o comportamento padrão do software.
Além disso, alguns programas podem ser carregados novamente depois que você reiniciar o computador, o que vai resultar no consumo dos recursos do computador, deixando o problema persistente.
Se você entende que esses programas não são úteis na sua vida, pode simplesmente desinstalar esse software de forma direta e, dessa forma, acabar com o problema de uma vez por todas. Mas procure fazer isso apenas com softwares que você tem certeza absoluta que não são fundamentais para o seu dia a dia ou para o funcionamento do sistema operacional como um todo.
Para desinstalar um programa que está afetando a inicialização do Windows, faça o seguinte:
- Pressione a tecla Windows e digite “Adicionar ou remover programas”.
- Entramos no primeiro resultado e procuramos os programas ou aplicativos que queremos eliminar.
- Clicamos neles, escolhemos a opção “Remover” e deixamos o processo ser concluído.
Se você deseja ver o consumo total de RAM, escolha a aba Desempenho para conferir o status de consumo de recursos do equipamento. É uma forma eficiente para descobrir o que está prejudicando de forma mais direta o desempenho do seu PC desktop ou notebook.
Verificar como está o consumo de RAM e de outros recursos do computador é algo quase obrigatório para usuários que contam com equipamentos com 8 GB de RAM ou menos (se bem que é difícil ver o Windows 10 ou Windows 11 funcionando com 4 GB de RAM). Esse procedimento preventivo faz com que as chances da sua experiência de uso com o equipamento ser minimamente satisfatória aumentem consideravelmente.