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Como funciona a tela com taxa de atualização variável do Samsung Galaxy Note 20 Ultra

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A Samsung colocou no Samsung Galaxy Note 20 Ultra a primeira tela AMOLED com taxa de atualização variável da história da telefonia móvel. Isso entrega (na teoria) uma grande economia energética em relação aos demais modelos da concorrência.

Vamos explicar nesse post como essa taxa de atualização variável funciona, suas diferenças em relação às tecnologias atuais, e por que ela pode economizar muito mais bateria.

Mas antes…

 

 

 

…do começo

 

 

60 Hz foi o padrão de taxa de atualização nos últimos anos. 90 Hz começou a se tornar o padrão no mercado de linha média ou superior a partir do ano passado, e em 2020 recebemos a taxa de 120 Hz nas telas. Porém, o grande ponto negativo dessa taxa tão elevada é o elevado consumo de bateria.

A solução da Samsung é alterar automaticamente essa taxa em função do conteúdo que é exibido na tela, em um formato variável.

Em teoria, as atuais telas que operam a 90 Hz ou 120 Hz já realizam a troca de taxa de atualização. O diferencial da tela da Samsung é que, pela primeira vez, isso e feito de forma automática, sem a intervenção do usuário, e em função do conteúdo exibido.

Ou seja, durante a exibição de uma imagem estática durante muito tempo, a taxa de atualização vai cair sozinha. Por outro lado se você abre um jogo, ela sobe para os 120 Hz, sem qualquer tipo de intervenção ou ajuste de configuração.

 

 

 

Maior eficiência, menor consumo

 

 

O resultado aqui é uma importante economia de energia com a redução de taxa de atualização nos momentos onde ela não é necessária. As novas telas podem entregar uma economia de bateria de até 22% em comparação com as telas utilizadas nesse momento nos smartphones.

Com isso, de acordo com os cálculos da Samsung, a sua tela pode consumir até 60% a menos de energia do que uma tela convencional que mantém a taxa de atualização alta em imagens fixas. Porém, não revela detalhes numéricos do comparativo para chegar nessa porcentagem.

A Samsung menciona cinco taxas de atualização que vão variar de acordo com o conteúdo exibido: 120 Hz, 90 Hz, 60 Hz, 30 Hz e 10 Hz. Nessa última, a empresa informa que conseguiram eliminar o efeito onde a tela fica piscando por conta das diferenças de brilho em baixas velocidades utilizando a tecnologia backplane.

 

 

Porém, não basta ter um hardware e uma tela para tudo dar certo. Também é necessário um software que indique para a tela qual é a taxa de atualização que deve ser utilizada o tempo todo, onde antes precisamos ver se o sistema operacional pode fazer isso, inclusive em aplicativos de terceiros.

E, pelo menos nesse primeiro momento, só veremos esse recurso funcionando no caríssimo Samsung Galaxy Note 20 Ultra 5G…

…até porque o Galaxy Note 20 normal tem carcaça de plástico e tela com taxa de atualização de apenas 60 Hz… e, ainda assim, ele custa quase 1.000 euros…

Vai entender…

Vamos esperar pacientemente para ver como essa tela com taxa de atualização variável vai se sair nos testes práticos. Bom, ao menos vamos conseguir ver os resultados desse modelo (ainda estou de luto pelo fato do Xiaomi Mi 10 Ultra não ter um lançamento internacional).

 

 

Via AnandTech, BusinessWire


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