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Como as gigantes do streaming vão lidar com contas compartilhadas ou planos família

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A Netflix está doida para acabar com o compartilhamento de senhas, pois isso rende um prejuízo de US$ 150 milhões por mês para as receitas da plataforma. E os demais serviços, de olho no mesmo objetivo, já decidiram qual estratégia tomar: as contas familiares com preços competitivos.

Essa abordagem tem dois efeitos colaterais imediatos.

Por um lado, as plataformas de streaming que estão nascendo podem contabilizar um grande número de assinantes logo de cara, e esse crescimento de audiência pode ajudar na hora de estabelecer novos contratos e parcerias que agregam valor e conteúdo para os novos serviços.

Por outro lado, se a estratégia do plano familiar não for bem administrada, pode entregar uma enorme dor de cabeça para as plataformas, pois o compartilhamento abusivo de credenciais de acesso aumentaria de forma exponencial.

Então… o que as plataformas de streaming podem fazer para resolver essa problemática?

 

 

Uso com condições

 

 

Algumas plataformas estão condicionando os acessos simultâneos das contas família, seja para o número de dispositivos que podem reproduzir conteúdos diferentes ao mesmo tempo, ou até com a limitação geográfica dos gadgets que vão reproduzir os conteúdos da plataforma.

Isso vai diretamente contra o modelo de negócio adotado pelas duas plataformas que, nesse momento, são líderes do mercado. Netflix e Amazon Prime Video oferecem a liberdade total para os usuários que pagam a mensalidade dos serviços em compartilhar as suas credenciais de acesso com outros usuários.

A mudança vai funcionar?

 

 

Tudo em nome de uma maior rentabilidade

 

 

Todo mundo quer dinheiro nessa vida, mas algumas plataformas de streaming podem muito bem escolher o “perder agora para ganhar depois”. Apple e Disney+ estão oferecendo preços muito agressivos com planos família com um bom número de usuários consumindo aquele conteúdo com uma mesma mensalidade.

Pode parecer uma conta que dá prejuízo, mas chama a atenção do consumidor médio, que quer ter um conteúdo de qualidade para o entretenimento, mas quer pagar pouco por isso.

Estabelecer barreiras geográficas ou contratuais, evitando que o usuário faça com a sua conta o que quiser é um plano de contenção que pode não dar certo. Muitos já perceberam que o torrent voltou a ganhar força, e usuários que antes estavam dispostos a pagar para ver conteúdos podem voltar para a “aquisição informal” do conteúdo.

São estratégias diferentes para objetivos similares: fidelizar o cliente e capitalizar. Nada de errado em querer isso. Mas o usuário, que é a ponta final do processo, precisa se sentir atendido em todos os sentidos, inclusive no preço.

Caso contrário, a conta não vai fechar.


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